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Interior

Envolvido em atentado que deixou policial penal paraplégico vai a júri na 5ª

Fabiano Nere Santana ficou 6 anos foragido e será julgado em Dourados; outros cinco já foram condenados

Por Helio de Freitas, de Dourados | 26/11/2024 15:30
Fabiano Nere Santana, o “Pitbull”, que vai ser julgado nesta semana em Dourados (Foto: Arquivo)
Fabiano Nere Santana, o “Pitbull”, que vai ser julgado nesta semana em Dourados (Foto: Arquivo)

Fabiano Nere Santana, 33, o “Pitbull”, sexto envolvido no atentado a tiros que deixou o policial penal Enderson Antônio Bogas Severi paraplégico, será julgado nesta quinta-feira (28). O crime, praticado a mando do PCC (Primeiro Comando da Capital), ocorreu no dia 31 de agosto de 2016 em Naviraí, mas o julgamento será no Tribunal do Júri, em Dourados, às 9h.

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Fabiano Nere Santana, conhecido como "Pitbull", será julgado nesta quinta-feira (28) em Dourados por sua participação em uma tentativa de assassinato em 2016, ordenada pelo PCC. Ele é o sexto e último envolvido a ser julgado; os outros cinco já foram condenados por este crime que deixou um policial penal paraplégico. "Pitbull", foragido por seis anos, foi preso em 2022 e é acusado de ser um dos atiradores no atentado. As sentenças dos outros envolvidos variam de 12 a 22 anos de prisão, com alguns atualmente em liberdade condicional ou monitorados eletronicamente.

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“Pitbull” é o sexto e último envolvido na tentativa de assassinato a ser submetido ao júri popular. Os outros cinco já foram condenados (leia abaixo).

Apontado como um dos pistoleiros que disparam os tiros da garupa de duas motos pilotadas por outros envolvidos, Fabiano ficou seis anos foragido e foi capturado em junho de 2022 em Itaquiraí, cidade vizinha de Naviraí.

A investigação policial revelou que a ordem para assassinar Enderson Severi foi dada durante o chamado “salve geral”, iniciado após rebelião liderada pela facção na Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí, no dia 4 de agosto de 2016.

Quando seguia para o trabalho de carro pela Avenida Ponta Porã, Severi foi cercado por quatro homens em duas motos e ferido com quatro tiros. Os ferimentos ocasionaram traumatismo raquimedular, com lesão de vértebra dorsal e consequente paraplegia permanente. Atualmente aposentado, ele usa cadeiras de rodas e andador para se locomover.

Outros cinco envolvidos no crime já foram condenados. Edson dos Santos Bonfim, 30, o “Perturbado”, foi condenado a 14 anos, 11 meses e 15 dias de reclusão. Claudio Peralta Bernal, 34, foi sentenciado a 18 anos, 1 mês e 15 dias de prisão.

Julio Cesar de Souza Rocha, 31, o “Paraguaio”, também foi condenado a 18 anos, 1 mês e 15 dias. Lucas Silva Pimentel, 28, o “Monstrinho”, a 12 anos, 10 meses e 15 dias de prisão. Os quatro foram julgados em 30 de setembro de 2020, em Dourados. Apesar da sentença em regime inicial fechado, ganharam o direito de recorrer em liberdade.

Cleberton Franco da Silva, 37, conhecido como “Barcelona” e “TNT”, foi sentenciado a 22 anos, 4 meses e 20 dias de reclusão. O julgamento dele ocorreu em fevereiro de 2022, também em Dourados.

Segundo a denúncia do Ministério Público, apresentada com base na investigação da Polícia Civil, Cleberton e Fabiano Nere Santana foram os autores dos tiros. Edson Bonfim e Lucas Pimentel pilotaram as motos. Cláudio Bernal e Julio Cesar emprestaram as armas do crime.

Lucas Pimentel e Cleberton estão recolhidos na PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Claudio Bernal é monitorado por tornozeleira eletrônica desde 27 de junho de 2022. Edson Bonfim e Julio Cesar seguem em liberdade desde fevereiro de 2020.

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