Família suspeita de fraude milionária em hospital municipal é alvo do Gaeco
Investigação apontou que contratos e processos licitatórios ligados ao mesmo grupo foram fraudados
Equipe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrou, nesta quarta-feira (18), em Coronel Sapucaia, distante 396 quilômetros de Campo Grande, Operação Pretense, que investiga fraude na execução de obra milionária do hospital municipal. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão.
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A Operação Pretense, deflagrada pelo Gaeco em Coronel Sapucaia, investiga fraudes na execução de uma obra do hospital municipal, após indícios de irregularidades em licitações e contratos com empresas ligadas a um único grupo familiar. O governo do Mato Grosso do Sul havia liberado R$ 9,2 milhões para a construção do hospital, que contará com 17 leitos adultos, 8 pediátricos e 2 para pós-parto, atendendo a população de 14,1 mil habitantes. O nome da operação remete à "falsa aparência", refletindo a má qualidade das obras realizadas pelas empresas envolvidas.
A ação teve início após investigação constatar indícios de fraude nos processos licitatórios e contratos firmados com empresas ligadas a um único grupo familiar da cidade.
Ainda conforme divulgado, um dos empreendimentos sequer possuía sede, patrimônio ou funcionários em Coronel Sapucaia, sendo esse um dos requisitos principais para participar do processo de licitação. Entretanto, o nome dos envolvidos não foi divulgado até o momento.
Dessa forma, documentos e aparelhos foram apreendidos pelos agentes para poderem passar por perícia e serem analisados e anexados juntos ao processo.
A Secretaria Municipal de Administração e Gestão, Adriane Partzold, informou à reportagem desconhecer qualquer operação que envolva a prefeitura no dia dia hoje e que não está no município. Já o pai dela, prefeito da cidade, Rudi Paetzold, não atendeu as ligações. O espaço segue aberto.
Apoio - Em 2022, o Governo de Mato Grosso do Sul informou que liberou R$ 9,2 milhões para construção do hospital na cidade, que de acordo com projeto, contará com salas de centro cirúrgico, parto humanizado e internação.
Ao todo, o empreendimento terá 17 leitos adultos, oito de pediatria e dois para pós-parto para atender as 14,1 mil pessoas que vivem no município.
A Operação recebeu o nome de Pretense, uma vez que, em inglês, a palavra significa “falsa aparência”, remetendo às obras realizadas pelas empresas com serviço de qualidade ruim e materiais reaproveitados.
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