“Gerente” de traficante mais procurado do Paraguai é preso na fronteira
Giovani Zarate Gimenez é considerado homem de confiança de Felipe Riveros, o “Macho”
Homem apontado como gerente do narcotraficante Felipe Santiago Acosta Riveros, o “Macho”, foi preso nesta quarta-feira (19) na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Giovani Zarate Gimenez, o Jhony, 29, e o motorista dele, Fabio Machuca, 20, foram localizados pela Polícia Nacional em Katueté, povoado a 74 km de Mundo Novo.
RESUMO
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Giovani Zarate Gimenez, conhecido como Jhony, foi preso na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Ele é apontado como gerente do narcotraficante Felipe Santiago Acosta Riveros, o “Macho”, o mais procurado no Paraguai. A prisão ocorreu em Katueté, onde a polícia apreendeu veículos, dinheiro, um drone e celulares. Jhony é considerado homem de confiança de “Macho”, envolvido em confrontos armados. “Macho” controla rotas de tráfico e lavouras de maconha na fronteira, com apoio de políticos e policiais, enviando drogas ao Brasil.
Considerado o bandido mais procurado em território paraguaio na atualidade, “Macho” controla rotas do tráfico e lavouras de maconha na linha internacional, além de liderar grupo de pistoleiros com atuação no departamento de Canindeyú, fronteira seca com municípios sul-mato-grossenses.
De acordo com a polícia paraguaia, Giovani e Fabio foram localizados em uma propriedade rural por agentes do Departamento de Investigações. Na casa onde a dupla estava, foram apreendidos dois veículos, 40 milhões de guaranis (o equivalente a 29 mil reais), um drone e celulares.
Ao jornal ABC Color, o comissário José Delgado, chefe de investigações da Polícia Nacional em Canindeyú, disse que Giovani é homem de confiança de “Macho”, com participação em confrontos armados entre o bando e forças de segurança.
Um desses confrontos ocorreu em 21 de junho de 2024, quando dois oficiais das Forças Armadas do Paraguai ficaram feridos por tiros disparados durante sobrevoo do helicóptero militar, na região de Yby Pyta.
Conforme a imprensa paraguaia, “Macho” conta com apoio de políticos e policiais da fronteira para manter a produção de drogas enviadas ao mercado brasileiro, mesmo procurado pela Justiça daquele país há pelo menos cinco anos. Além das rotas terrestres, o bando controla o envio de entorpecentes pelo Rio Paraná.
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