Gerente preso em ação contra pedofilia terá de pagar fiança de 10,4 mil
Administrador de empresa de agronegócio foi flagrado com material pornográfico envolvendo crianças
Homem de 52 anos, um dos cinco presos nesta quarta-feira (12) na segunda fase da operação Deep Caught deflagrada pela Polícia Civil em Mato Grosso do Sul, terá de pagar fiança de dez salários mínimos, ou R$ 10.450,00, para poder aguardar o processo em liberdade.
Gerente de uma empresa do agronegócio, ele foi preso em Caarapó, a 283 km de Campo Grande, após os policiais encontrarem material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Os arquivos estavam no notebook e no celular do executivo.
Os outros alvos dos mandados de busca foram presos em Campo Grande (dois), Nova Andradina e Dourados. Outro alvo em Dourados não foi encontrado, segundo policiais locais.
Conforme o delegado de Caarapó, Anezio Rosa, as buscas foram feitas na casa do administrador, alvo de investigação por manter material pornográfico infantil. Os policiais também estiveram na empresa, onde aprenderam o computador usado pelo gerente no local de trabalho.
Na delegacia, ele foi autuado em flagrante com base no artigo 241 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), por adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena é reclusão um a quatro anos, além de multa.
O nome da operação refere-se ao trabalho investigativo realizado pela Polícia Civil no ambiente da “deep web”, como é chamada a parte obscura da internet, onde costumam atuar os criminosos. A expressão em inglês equivale a algo buscado na profundeza.