Gigantes, máquinas entram em ação na parte “bruta” de ponte entre MS e Paraguai
Obra é essencial no projeto da Rota Bioceânica, que vai ligar Brasil, Paraguai, Argentina e Chile
Máquinas gigantes entraram em ação à margem do Rio Paraguai para a etapa “bruta” da ponte rodoviária que vai ligar Porto Murtinho (Mato Grosso do Sul) e Carmelo Peralta (Paraguai). A obra é essencial no projeto da Rota Bioceânica, que vai interligar Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Nesta etapa da execução, seis máquinas perfuratriz, com 20 metros de comprimento, perfuram o solo do lado brasileiro. A intenção é aproveitar a estiagem para avançar com o trabalho de fundação da ponte. Na sequência, serão executadas montagem de ferragem e concretagem. A obra deve levar três anos. Atualmente, a travessia entre os dois países é feita com barcos e balsa.
A ponte vai ter 680 metros de comprimento por 12,5 metros de largura. Serão duas pistas para veículos de passeio e caminhões, e duas passagens nas laterais, para o trânsito de pedestres e ciclistas, com 2,5 metros cada uma.
A obra é feita pelo consórcio Paraguai-Brasil composto pelas empresas Tecnoedill Constructora S.A, Cidade Ltda e Paulitec Construções. O contrato foi fechado por 616.386.755,744 guaranis, equivalente a quase meio bilhão de reais, que serão pagos pela Itaipu Binacional.
O Campo Grande News solicitou informações sobre o cronograma para a Paulitec, mas não obteve retorno até a publicação da matéria. (Colaborou Toninho Ruiz, de Porto Murtinho).