ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, SEGUNDA  22    CAMPO GRANDE 31º

Interior

Homem achado morto em plantação estuprou menina de 2 anos, conclui polícia

Mãe da menina foi presa por suspeita de matar o homem que estuprou a filha

Dayene Paz e Ana Paula Chuva | 23/12/2022 15:04
Corpo de Alex estava em uma plantação de soja. (Foto: Divulgação | PCMS) 
Corpo de Alex estava em uma plantação de soja. (Foto: Divulgação | PCMS)

Depois de depoimento, a polícia concluiu que uma menina de dois anos foi estuprada por Alex de Matos Moraes, encontrado morto em meio à plantação na cidade de São Gabriel do Oeste, a 137 quilômetros de Campo Grande. A mãe da menina foi presa como suspeita de matar o estuprador da filha junto com outros dois homens, um deles que já foi preso.

Segundo o delegado Fábio Magalhães, o crime ocorreu no dia 17 de dezembro. Depois de presa, a mãe da menina contou que na data a criança relatou que Alex, ou “Neguinho”, teria mexido em suas partes íntimas e que apertou seu pescoço para que ela ficasse quieta. A mulher alega que ficou muito nervosa e então pegou um revólver, fechou a casa e ficou olhando para o acusado, que era seu "amigo" e estava deitado no sofá da casa.

Neste momento, chegaram Alex Franca da Silva e Fagner Batista da Silva Valiente na casa e pegaram a arma da mão dela. A mulher então começou a bater no suspeito e perguntou se ele tinha mexido com a menina. Ela relata que Neguinho afirmou que “podia explicar”, então deu uma facada na perna dele. O rapaz conseguiu correr, mas foi alcançado pelo trio.

No depoimento, ela afirma que Fagner efetuou um disparo, mas ninguém foi atingido. Eles então entraram com Neguinho no carro de Alex e foram até a plantação de soja, onde o acusado teria confessado que “mexeu na criança”. Alex foi morto com ao menos três tiros e o corpo foi deixado no local.

Além da mãe, Alex Franca foi preso, já Fagner Batista segue foragido. Todos tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça.

Nos siga no Google Notícias