ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  17    CAMPO GRANDE 31º

Interior

Homem matou esposa a facadas depois de ser chamado de corno

Mulher morreu um mês depois na Santa Casa, após ser golpeada oito vezes por companheiro

Dayene Paz | 07/02/2022 15:57
Viatura em frente à delegacia de Ribas, que investigou o caso. (Foto: Divulgação/PCMS)
Viatura em frente à delegacia de Ribas, que investigou o caso. (Foto: Divulgação/PCMS)

Acusado de desferir várias facadas que causaram a morte de Roseli Alves da Cruz, de 38 anos, Alvimar Pereira Viana contou que agiu depois de ser chamado de corno. O crime ocorreu no dia 9 de janeiro, em Ribas do Rio Pardo, a 98 quilômetros de Campo Grande, e Roseli morreu neste domingo (07), quase um mês depois.

Alvimar relatou que, no dia dos fatos, estava ingerindo bebidas alcoólicas com Roseli e a filha dela. Em determinado momento, foi chamado de corno por repetidas vezes, então, foi até a cozinha, pegou uma faca e passou a golpear a vítima.

O autor diz que a faca quebrou, então, novamente foi à cozinha e pegou um facão, mas não chegou a golpeá-la com ele. Em seguida, fugiu do local, mas ficou de longe observando a chegada da polícia na casa.

Ao perceber que os policiais saíram, ele voltou na residência e a encontrou trancada. O homem então cerrou a corrente, entrou e pegou uma camiseta. Depois, fugiu novamente ao ver que policiais estavam retornando na residência.

Alvimar contou que chegou a ir no seu local de trabalho, onde pegou um saco para dormir no mato. No outro dia, foi para o centro de Ribas do Rio Pardo e quando viu a viatura da polícia, acabou confessando o crime e se entregou.

Na ocasião, foi indiciado por lesão corporal grave, pois a mulher estava internada. Ele então foi liberado para responder ao processo em liberdade. Todavia, depois da morte, o delegado Bruno Santacatharina explicou que, como o caso já está tramitando no judiciário, o Ministério Público faz aditamento da denúncia e pode até pedir a prisão do acusado.

Nos siga no Google Notícias