Homem que matou ex enquanto filho jogava videogame pega 16 anos de prisão
Alex Lima da Silva foi julgado nesta quinta em Dourados e vai começar a cumprir pena em regime fechado
Alex Lima da Silva, 36, foi condenado a 16 anos e 6 meses de reclusão, inicialmente em regime fechado, por matar a ex-mulher, Gislaine Aparecida Gonçalves Martins, 30. O feminicídio ocorreu no dia 10 de setembro do ano passado em Dourados, a 251 km de Campo Grande, e o júri popular foi nesta quinta-feira (12).
RESUMO
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Alex Lima da Silva foi condenado a 16 anos e 6 meses de prisão em regime fechado por matar sua ex-mulher, Gislaine Aparecida Gonçalves Martins, em Dourados. O crime ocorreu em setembro de 2023, e Silva foi preso em flagrante na cena do crime, confessando o feminicídio após uma discussão. Seu filho de 8 anos estava na casa durante o assassinato, mas não presenciou o crime. O julgamento, ocorrido em 12 de dezembro de 2024, considerou-o culpado com agravantes de feminicídio e motivo torpe.
Segundo investigação policial, Alex matou a ex-mulher no quarto da casa, localizada no Jardim Carisma, região leste da cidade. O filho do casal, na época com 8 anos, jogava videogame na sala e não percebeu o crime.
Apenas no dia seguinte, depois de tentar acordar a mãe porque estava com fome, o garoto foi até o vizinho pedir ajuda. Gislaine estava morta na cama, coberta por um lençol.
Alex Lima da Silva foi preso em flagrante. Ele chegou à casa no momento em que peritos da Polícia Civil faziam levantamento na cena do crime, perguntando sobre o ocorrido.
Questionado sobre o motivo de estar ali, respondeu que “ficou sabendo” que a ex-mulher teria sido assassinada. De imediato, foi considerado suspeito do crime, algemado e levado para a viatura da Polícia Militar.
Ainda no local, ele confessou o feminicídio alegando ter esfaqueado a mulher por receber um tapa no rosto durante a discussão. Vizinhos ameaçaram praticar linchamento, mas o criminoso foi retirado do bairro e encaminhado para a delegacia.
Durante o julgamento, ele foi considerado culpado pelo assassinato com agravantes de feminicídio e motivo torpe. De acordo com o Ministério Público, a sentença será cumprida inicialmente em regime fechado, “em atendimento recente do ordenamento jurídico brasileiro”. Esse foi o último julgamento de 2024 em Dourados.
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