Investigação aponta que barco envolvido em acidente tinha excesso de passageiros
Uma mulher de 23 anos morreu e duas crianças de 3 anos estão desaparecidas nas águas do Rio Paraguai
Investigações sobre o acidente que deixou jovem de 23 anos morta e duas crianças desaparecidas no Rio Paraguai, na noite terça-feira (10), apontam que uma das embarcações envolvidas carregava mais passageiros do que o permitido. Buscas pelas vítimas, ambas de 3 anos, continuam nesta manhã.
Os pilotos foram levados para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá – a 446 quilômetros de Campo Grande – na tarde de ontem e prestaram depoimento. Detalhes sobre os relatos não foram divulgados para não prejudicar as investigações, mas segundo o delegado Willian Rodrigues de Oliveira, a investigação já constatou que a embarcação em que as vítimas estavam transportava mais passageiros do que o permitido para o seu tamanho.
Eram 12 pessoas no barco. Adriely de Paula da Costa, de 23 anos e o filho de 3 anos, estavam entre os passageiros da embarcação que afundou no Rio Paraguai após a colisão. A jovem, que segundo a Marinha estava grávida, morreu no local. O menino e outra criança da mesma idade, uma menina, foram levados pela correnteza e continuam desaparecidos.
No outro barco estava apenas o piloto. A colisão ocorreu na região do Formigueiro, local também conhecido como Boca do Tatu. Ainda não se sabe exatamente a dinâmica do acidente e por isso, nos próximos dias, a polícia deve ouvir pessoas que estavam na embarcação.
Além de colher depoimentos, a investigação também deve conferir documentos e licenças das duas embarcações.
Equipes do Corpo de Bombeiros e da Marinha continuam as buscas pelas duas crianças na manhã desta quinta-feira (12). Ontem, imagens feitas no local do acidente mostraram uma das embarcações envolvidas virada dentro do rio, em trecho com aproximadamente 4 metros de profundidade.