Jovem executado a tiros era o “apoio geral” de facção criminosa
Rapaz tinha passagens por furtos, porte ilegal de arma de fogo e outras ocorrências criminais
Assassinado a tiros na madrugada desta segunda-feira (8), em Sonora, a 362 km de Campo Grande, Ruan Henrique Lima, de 22 anos, era conhecido como "Dom Juan" e contava com uma longa ficha criminal. Além disso, exercia o papel de "apoio geral da cidade" para a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
O Campo Grande News apurou que Ruan também era conhecido como "Lacoste". Ele tinha 11 ocorrências criminais no Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) da Segurança Pública de Mato Grosso do Sul. Entre os crimes estão: furto, furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e receptação.
No TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) consta que ele responde apenas pela receptação e o porte de arma.
Assassinato - Uma testemunha passava de moto pela rua e viu o momento em que Ruan Henrique "conversava" com os suspeitos próximo ao muro da casa onde morava. Na sequência, foram ouvidos cerca de cinco tiros.
O motociclista disse que largou o veículo e fugiu no sentido contrário com medo dos disparos. Ruan Henrique chegou a ser socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A Polícia Civil esteve no imóvel e encontrou um rapaz, que se apresentou como amigo de Ruan. Ele disse que estava trancando a casa e permitiu a entrada dos policiais. No local, foram encontradas 34,9 gramas de maconha e quatro celulares. Ainda não há informações sobre a dupla suspeita de cometer o crime ou motivação.
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