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Interior

Justiça manda soltar mãe de bebê de 2 meses morta com desnutrição

Mulher de 34 anos passou por audiência de custódia e vai usar tornozeleira eletrônica

Por Ana Paula Chuva | 11/01/2024 15:19
Fachada do Fórum de Ribas do Rio Pardo, cidade onde caso aconteceu (Foto: Divulgação | Prefeitura)
Fachada do Fórum de Ribas do Rio Pardo, cidade onde caso aconteceu (Foto: Divulgação | Prefeitura)

A Justiça mandou soltar a mãe de uma bebê de dois meses morta com desnutrição. O caso aconteceu na segunda-feira (8), em Ribas do Rio pardo, cidade a 98 quilômetros de Campo Grande, e a mulher de 34 anos chegou a ser presa em flagrante pela Polícia Civil.

Em depoimento, a mulher chegou a tentar culpar sua mãe. Segundo ela, a avó era responsável por alimentar a bebê com mingau e que ela não sabia do estado de desnutrição e desidratação da menina que estava dois quilos abaixo do peso.

Já a avó alegou que ajudava na criação, mas não impedia que a filha cuidasse da neta. A menina pesava três quilos quando foi levada para o hospital. Ela morreu por falência múltipla dos órgãos, desidratação e desnutrição. A mãe da bebê foi encontrada em casa e presa em flagrante por homicídio qualificado.

Na quarta-feira (10), a mulher passou por audiência de custódia e teve a soltura concedida pelo Poder Judiciário. No entanto, ela deverá ser monitorada por tornozeleira eletrônica. O caso é investigado na delegacia da cidade.

Entenda - Uma equipe do SIG (Setor de Investigações Gerais) saiu em diligências para investigar a causa da morte no hospital, registrada como falência múltipla dos órgãos por desidratação e desnutrição.

O corpo da criança foi encaminhado ao Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal), onde passará por exames periciais. Na ocasião, o caso foi registrado como homicídio ocasionado por inanição, caracterizada por um estágio de total ausência do consumo alimentar.

Na ocasião, a Polícia Civil informou não existir registro do pai no documento da criança. Segundo a mãe, em interrogatório, o possível genitor pediu teste de DNA para registrar. "Esse possível pai será identificado e ouvido ao longo das investigações", pontuou a PCMS em nota.

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