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Interior

Laudo comprova afogamento de mulher encontrada boiando em rio

Larissa Fernanda dos Anjos estava desaparecida desde o dia 11 de setembro, em Rochedo

Por Gustavo Bonotto e Ana Paula Chuva | 16/09/2024 21:52
Larissa, em foto publicada nas redes sociais. (Foto: Reprodução/Facebook)
Larissa, em foto publicada nas redes sociais. (Foto: Reprodução/Facebook)

Laudo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) confirmou afogamento como causa da morte da jovem Larissa Fernanda dos Anjos Portilho, 28 anos, cujo corpo foi encontrado boiando no Rio Aquidauana, em Rochedo, cidade a 83 quilômetros de Campo Grande, na tarde de sábado (14).

Roberto Duarte Farias, delegado responsável pela investigação, destacou à reportagem que a perícia confirmou a presença de água nos órgãos da mulher. "Ela realmente foi vítima de afogamento, porém as investigações continuam a fim de entender a dinâmica, como ela chegou até o rio, se estava sozinha ou acompanhada".

O delegado alegou, ainda, que o trabalho de investigação é feito por fases, sendo a primeira a ciência do fato. Depois, a coleta de dados através de laudos e oitivas para análises e, em seguida, é feito o relatório para enviar ao Poder Judiciário.

Mais cedo, o titular recebeu a informação de que Larissa fazia uso de bebidas alcoólicas e de drogas, de acordo com o marido, e que não é incomum que pessoas que bebem se afoguem no Rio Aquidauana.

“É um rio que tem uma correnteza forte e bebida não combina com banho de rio. São várias pessoas que já faleceram ao saltar no rio depois de beber. O marido foi ouvido, no entanto, é prematuro fazer qualquer acusação contra ele", disse Roberto.

Versão do marido - À reportagem, Ary Alberto Torres Dourado afirmou que Larissa tinha problemas de alcoolismo e com drogas. “Ela bebia todos os dias, eu saía para trabalhar e há alguns dias, antes de acontecer essa tragédia, eu cheguei do serviço e ela já estava dormindo bêbada e toda molhada como se tivesse tomado banho no rio”, declarou.

De acordo com o homem, eles viviam felizes e não consegue entender até agora o porquê de ela tê-lo deixado. “Sempre que saía sozinha, voltava para casa. Estamos aguardando as investigações. Ela estava desaparecida desde o dia 11 de setembro, tentei fazer o boletim de ocorrência, mas como ela sempre voltava no outro dia, os policiais me aconselharam a esperar”, afirmou Ary.

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