ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 26º

Interior

Membro do PCC preso com fuzis tinha pistola folheada a ouro

Ao ser preso com fuzis AK-47, o criminoso apresentou documento falso em nome de Pedro de Freitas Brito Júnior

Viviane Oliveira | 27/01/2023 08:26
No momento em que foi preso, Rodrigo se apresentou com nome falso (Foto: divulgação)
No momento em que foi preso, Rodrigo se apresentou com nome falso (Foto: divulgação)

Foi identificado como Rodrigo Antônio de Lima Pires, de 38 anos, o brasileiro que foi preso com o paraguaio Mário Aquino Valenzuela, de 29 anos, na noite de quarta-feira (25). Os dois seguiam numa caminhonete S10 com placa falsa quando foram abordados no povoado de Sargento Félix López, conhecido como Puentesino, a 10 km do território sul-mato-grossense, na região entre os municípios de Caracol e Porto Murtinho.

Ao ser preso, Rodrigo se apresentou com identidade falsa em nome de Pedro de Freitas Brito Júnior. A farsa foi descoberta logo depois. Segundo a polícia, Rodrigo é integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), era foragido do sistema prisional de São Paulo e tinha mandado de prisão expedido por tráfico de drogas, formação de quadrilha, porte ilegal de arma, roubo e receptação.

Rodrigo e Mário, de nacionalidade paraguaia, foram presos com dois fuzis AK-47 com seus respectivos carregadores e munições, três pistolas com carregadores e munições, e uma caminhonete Chevrolet S10. Rodrigo tinha uma pistola personalizada (folheada a ouro).

Fuzis, pistolas e munições apreendidos (Foto: divulgação)
Fuzis, pistolas e munições apreendidos (Foto: divulgação)

Prisão - No momento em que foram abordados, os dois tentaram fugir, mas foram perseguidos e presos. A polícia suspeita que o brasileiro usa identidade falsa. O promotor de Justiça do Paraguai Joel Díaz afirmou que os dois homens são de alta periculosidade e foram localizados após troca de informações com forças de segurança do Brasil. Até agora, a polícia paraguaia não considera Puentesiño como área de atuação de facções criminosas. A região é mais conhecida pela presença de grupos terroristas e pela força de traficantes locais.

Nos siga no Google Notícias