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Interior

Morta a facadas tinha medida protetiva: “Dizia que ela não seria de ninguém”

Segundo a polícia, homem agiu por não aceitar fim do casamento; ele é procurado pela polícia

Dayene Paz | 20/03/2023 11:19
Everton é procurado pela polícia suspeito por matar a esposa. (Foto: Divulgação/Redes sociais)
Everton é procurado pela polícia suspeito por matar a esposa. (Foto: Divulgação/Redes sociais)

Daniele Alves Veloso entrou para a triste estatística da violência contra a mulher em Mato Grosso do Sul. Ela foi morta a golpes de faca, aos 28 anos, pelo ex-marido Everton Pereira da Silva, 25, que não aceitava o fim do casamento. Inclusive, estava proibido de se aproximar da vítima por conta de uma medida protetiva.

Contudo, a determinação não foi o suficiente para impedi-lo. Na tarde deste domingo (19), Everton invadiu a casa da ex-companheira e a matou com seis golpes de faca. Em seguida ao crime, Everton foi até a casa da vizinha, com quem estava a filha do casal, uma menina de 2 anos. Ele levou a criança até a casa do avô paterno e a deixou com a esposa do pai.

A vizinha, por sua vez, estranhou a situação e foi até a residência do casal, encontrando Daniele ferida. A vítima chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu. "Não foram encontradas testemunhas do fato, mas a faca foi localizada escondida embaixo da cama", explicou a delegada responsável pela investigação, Thaina Andrezza de Souza.

Daniele foi morta a facadas por ex-marido. (Foto: Redes sociais)
Daniele foi morta a facadas por ex-marido. (Foto: Redes sociais)

Thaina, ainda, confirmou: "a motivação foi porque ele não aceitava o fim do relacionamento, inclusive disse que se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém", ponderou a delegada.

A mulher já havia registrado boletim de ocorrência no fim de janeiro deste ano, de ameaça e vias de fato. "Na época, ele invadiu a casa dela e o filho mais velho da Daniele chamou por socorro". O casal também tinha histórico de violência quando morava em uma fazenda de Água Clara. Foi nesse período que a vítima conseguiu a medida protetiva.

A delegada explicou que quando registrou os primeiros boletins, a vítima informou que estava há quatro anos com Everton. A polícia continua as diligências para localizá-lo. "Estamos recebendo várias informações e as buscas não foram encerradas", finaliza.

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