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Interior

Morto afogado em "piscinão" era autista e estava acompanhado do pai

Pai da vítima não foi localizado em casa e nem atende ao celular; buscas no lago serão retomadas amanhã (03)

Adriano Fernandes | 01/01/2022 20:39
No detalhe da imagem, corpo da vítima boiando no lago. (Foto: Alfredo Neto/JPNews)
No detalhe da imagem, corpo da vítima boiando no lago. (Foto: Alfredo Neto/JPNews)

O corpo do homem encontrado nesta tarde (1) boiando em um “piscinão”, no Bairro Vila Alegre, em Três Lagoas - a 326 quilômetros de Campo Grande -, era de Jhone de Barros Linhares, de 28 anos. O rapaz era autista e teria sido visto com o pai no local, momentos antes do afogamento. O homem, entretanto, ainda não foi localizado.

Diante da suspeita de que outra pessoa tivesse morrido afogada no local junto do rapaz, o Corpo de Bombeiros realizou buscas no "piscinão" por duas horas, mas a suposta segunda vítima não foi localizada. O trabalho foi suspenso nesta noite devido à falta de visibilidade, mas as buscas devem ser retomadas na manhã deste domingo (02).

O pai de Jhone não tinha o costume de deixar o filho sozinho, mas não foi localizado em sua residência e nem atende ao telefone celular. Jhone estava sem documentos e foi reconhecido por um tio na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da cidade. Conforme o portal JP News, pessoas próximas à família relataram que Jhone adorava piscinas.

A policia acredita que Jhone tenha achado que o local era para banho, pulou o alambrado e entrou no "piscinão" que armazena águas da chuva, que são levadas pelas galerias de águas pluviais. No local da tragédia, havia dois rastros no barranco. Um deles era de uma pessoa que teria descido andando, já o outro era de alguém que aparentemente escorregou. Do lado de fora do terreno, estavam a moto do pai da vítima com um capacete preto sobre o guidão, algumas sacolas penduradas, capacete branco no chão e um par de sapatos.

O "piscinão" é fechado por alambrados e na parte frontal, pela Avenida Padre João Thomes, há uma placa que alerta a população sobre a proibição de entrada, banho e pesca no local. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) como morte a esclarecer.

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