Mulher morre depois de ser espancada com chutes por grupo de homens
Polícia já sabe identidade dos suspeitos pelo crime, mas até o momento ninguém foi preso
Cilene Almiram Almada Duarte, 39 anos, morreu na madrugada deste sábado (7), depois de ser espancada por três homens, com chutes na cabeça. As agressões ocorreram em uma conveniência, na Avenida Coronel Francisco Alves, no distrito de Vista Alegre, em Maracaju, distante 159 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de briga generalizada, no local havia cerca de 40 pessoas. Para dispersar a confusão, os policias tiveram que usar spray de pimenta e disparar tiros de borracha.
No local a equipe soube que uma mulher havia sido espancada e que a vítima havia sido socorrida por familiares, até o Hospital Municipal Soriano Corrêa da Silva.
O marido da mulher revelou para a polícia que a esposa e a vizinha que mora em frente à casa do casal tinham desavenças.
Na madrugada o casal foi até a conveniência onde estava tocando música ao vivo e no local perceberam a presença da vizinha. Em determinado momento, a mulher chamou um grupo de oito pessoas para ir até o comércio.
A vizinha e mais uma mulher passaram a agredir a vítima, enquanto três homens batiam no marido de Cilene. Ela ficou caída no chão, momento em que dois suspeitos passaram a chutar sua cabeça.
Cilene ficou desacordada, o marido colocou a mulher no carro e a levou até o hospital. No trajeto até a unidade de saúde, o homem percebeu que a esposa já havia morrido. Apesar da vítima não apresentar marcas aparentes de agressões, ela tinha fratura na coluna cervical.
Os policiais ficaram sabendo da morte de Cilene e passaram a fazer diligências para identificarem os suspeitos. A equipe foi até a casa de um dos homens que agrediu a vítima e no local não tinha ninguém.
Um vizinho informou aos policiais que o morador havia saído em um carro de táxi com outros dois homens e que o destino seria um assentamento localizado no município de Antônio João.
Até o momento nenhum suspeito foi preso e a Polícia Civil investiga o caso como morte a esclarecer.
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