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Interior

Mulheres que asfixiaram e atearam fogo em idosa são presas

O corpo de Lídia Ferreira de Lima, 61 anos,foi encontrado queimado às margens da MS-162, na manhã do dia 27 de fevereiro de 2017

Viviane Oliveira | 14/06/2019 12:30
Acusadas enrolaram o corpo da idosa em plástico-filme e atearam fogo (Foto: Maracaju Speed)
Acusadas enrolaram o corpo da idosa em plástico-filme e atearam fogo (Foto: Maracaju Speed)

Dois anos depois, duas mulheres foram indiciadas por matar asfixiada e atear fogo no corpo de Lídia Ferreira de Lima, 61 anos. Detidas no mês passado, Karina Beatriz Ferreira de Lima, 45 anos, e Sherry Silva Maciel, 35 anos, tiveram a prisão temporária convertida em preventiva nesta quinta-feira (13). O corpo da vítima foi encontrado em meio à vegetação da MS-162, na manhã do dia 27 de fevereiro de 2017, em Maracaju, distante 160 quilômetros de Campo Grande.

Conforme a Polícia Civil, Lídia sofria com problemas psicológicos em razão de uma doença, quando conheceu Karina num centro religioso. Ela se aproveitou da fragilidade da vítima e a levou para sua casa, na cidade de Sidrolândia, ciente de que a idosa tinha uma aposentadoria e era herdeira de um espólio.

Com o tempo, Karina ganhou a confiança de Lídia e passou a cuidar dos assuntos particulares da vítima, como transações e saques bancários. A vítima morou na residência da Karina por mais de dois anos e era mantida presa num quarto nos fundos da residência.

A família da aposentada entrou com ação de interdição e Karina Beatriz com medo de ser responsabilizada por vários crimes iniciou o plano para matar a idosa. No dia do crime, Karina e Sherry deram um remédio para Lídia dormir, em seguida a enrolaram em plástico-filme que obstruiu as vias aéreas levando a vítima à morte por asfixia.

Na sequência, as acusadas colocaram o corpo da idosa no banco da frente do carro de Karina e percorrem vários quilômetros pela rodovia até chegar próximo à Maracaju, onde jogaram o corpo e atearam fogo para dificultar a identificação. Questionadas, as indiciadas culpam uma a outra pela autoria do crime.

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