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Interior

Narcotraficante executado em cidade da fronteira foi atingido por 11 tiros

Emanuel Diaz Ecker, o “Alemão”, braço direito do narcotraficante paraguaio “Liko’i”, foi morto ontem em Paranhos

Helio de Freitas, de Dourados | 17/07/2019 14:51
Caminhonete Toyota Hilux ocupada por Emanuel Ecker com vidro perfurado por tiros (Foto: Divulgação)
Caminhonete Toyota Hilux ocupada por Emanuel Ecker com vidro perfurado por tiros (Foto: Divulgação)

O brasileiro Emanuel Diaz Ecker, conhecido como “Alemão Ecker”, executado na noite de ontem (16), foi atingido por 11 tiros de pistolas calibre 40 e 9 milímetros. A quantidade de disparos foi determinada pela autopsia feita nesta quarta-feira no IML (Instituto Médico Legal) de Ponta Porã. A morte ocorreu em Paranhos, a 469 quilômetros de Campo Grande.

Traficante conhecido na fronteira, Alemão era apontado como o braço direito do narcotraficante paraguaio Fredy Ariel Irala Fernández, o “Liko’i”, preso semana passada em operação da Polícia Nacional do Paraguai em Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia (MS).

A polícia acredita que Alemão foi para Paranhos, onde nasceu e possuía familiares, para fugir da polícia paraguaia após a prisão do chefe. Por volta de 22h30 de ontem, ele conduzia uma caminhonete Toyota Hilux preta. Quando cruzava a ponte entre a Vila Nova e o Novo Horizonte ll, foi surpreendido pelos pistoleiros e executado dentro do veículo.

Fredy Fernández, o “Liko’i”, apontado como importante fornecedor de maconha da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), foi Localizado em uma fazenda a 7 km de Capitán Bado, onde vivia escondido com a mulher e a filha. Fredy era protegido por três bandidos armados, que trocaram tiros com os policiais. Um morreu, um ficou ferido e o terceiro foi preso.

Até agora não há pista dos matadores de Alemão. Do lado paraguaio da fronteira, os boatos são de que o assassinato teria sido ordenado pelo pistoleiro paraguaio Marcio Ariel Sánchez Giménez, o “Aguacate”.

Ex-segurança do chefão do tráfico Jorge Rafaat Toumani e atualmente apontado como chefe dos pistoleiros a serviço do crime organizado, Aguacate foi alvo de atentado a tiros de fuzil em janeiro deste ano. O ataque teria sido obra do bando de “Lico’i”.

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