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Interior

Operação da polícia de MT contra tráfico cumpre mandados na fronteira

Em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, equipes de MS estiveram em cinco endereços de Ponta Porã nesta terça

Por Helio de Freitas, de Dourados | 25/06/2024 09:21
Viaturas da Defron em um dos locais onde foram cumpridos mandados, hoje em Ponta Porã (Foto: Divulgação)
Viaturas da Defron em um dos locais onde foram cumpridos mandados, hoje em Ponta Porã (Foto: Divulgação)

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (25) por policiais civis de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande.

As ações ocorreram no âmbito da Operação Maximus, deflagrada hoje pela Polícia Civil de MT para cumprir 39 ordens judiciais contra a associação criminosa em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O Campo Grande News apurou que em Ponta Porã não houve prisão. Os policiais da Defron estiveram em cinco endereços e apreenderam os celulares dos investigados. A polícia mato-grossense ainda não divulgou balanço das ações. Sete pessoas foram presas naquele estado.

Na cidade fronteiriça, os mandados foram cumpridos com apoio de equipes da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) e Seção de Investigações Gerais da 1ª DP de Ponta Porã.

Coordenada pela DRE (Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes), a operação cumpre mandados de prisão preventiva, buscas e apreensões e bloqueio de contas bancárias e valores em Cuiabá, Várzea Grande, Diamantino, Cáceres, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade (todas em MS), Uberlândia (MG), Ponta Porã (MS) e Rio de Janeiro (RJ).

Conforme a polícia mato-grossense, a primeira fase da operação foi deflagrada em outubro de 2023. A partir daí, a investigação revelou a participação de novos suspeitos, inclusive atuando na região das fronteiras com Paraguai (Ponta Porã) e Bolívia (Pontes e Lacerda/Vila Bela da Santíssima Trindade), onde recebiam drogas, principalmente skunk (supermaconha) e depois redistribuíam para revendedores em Cuiabá.

“Maximus” faz referência ao nome como era conhecido um dos alvos principais, responsável por fornecer a droga e pela articulação para a venda em outros estados.

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