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Interior

Operação padrão provoca fila de espera na alfândega na fronteira, diz sindicato

No protesto da operação padrão, exame minucioso da carga provoca demora na liberação e fila na alfândega

Silvia Frias | 28/12/2021 13:47
Estacionamento da aduana de Ponta Porã com caminhoneiros à espera de atendimento. (Foto: Divulgação)
Estacionamento da aduana de Ponta Porã com caminhoneiros à espera de atendimento. (Foto: Divulgação)

O Sindifisco-MS (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de MS) informou que a operação padrão da categoria já estaria provocando filas na aduana de Ponta Porã. Pelo sistema, auditores fiscais fazem fiscalização mais detalhada, o que atrasa a liberação das mercadorias.

O sindicato divulgou foto em que há vários caminhões parados na aduana em Ponta Porã, à espera do atendimento dos auditores fiscais.

Além de Ponta Porã, a operação padrão também ocorre em Corumbá e de Mundo Novo. A operação é uma das ações determinadas pelo Sindifisco Nacional, como protesto contra o corte de R$ 1,2 bilhão do orçamento da Receita Federal para 2022 e do não cumprimento pelo governo federal de acordo para pagamento do bônus de produtividade da categoria.

O presidente do Sindifisco Nacional em Mato Grosso do Sul, Anderson Novaes, Anderson Novaes, disse que a tendência é que a situação se agrave a partir da próxima semana em todas as unidades alfandegárias. A operação padrão é adotada a quase todos os tipos de mercadorias, exceto aos medicamentos, insumos médico-hospitalares, cargas vivas e perecíveis.

Além da operação padrão, desde segunda-feira (20), auditores fiscais que ocupavam funções de chefia nas unidades da Receita no Estado e em todo o País entregaram os cargos. Em Mato Grosso do Sul, 19 chefias pediram exoneração, incluindo os delegados e delegados-adjuntos das aduanas de Corumbá, Ponta Porã e Mundo Novo e da unidade de Campo Grande.

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