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Interior

Polícia apreende celulares e documentos com acusados de assassinar médico

Três homens e uma mulher foram presos hoje em Pará de Minas e estão sendo trazidos para Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 07/08/2023 14:16


Celulares e documentos foram apreendidos em poder dos quatro suspeitos de participação no assassinato do médico Gabriel Paschoal Rossi, 29, ocorrido na semana passada em Dourados (a 251 km de Campo Grande). Os três homens e uma mulher foram presos na manhã desta segunda-feira (7) em Pará de Minas (MG) e estão sendo trazidos para Dourados.

Os acusados foram localizados no interior mineiro após trabalho envolvendo agentes da Polícia Civil e da delegacia da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Dourados. Nesta terça-feira (8), os responsáveis pelas investigações vão conceder entrevista coletiva à imprensa para detalhar o caso.

A reportagem apurou que os quatro suspeitos foram presos em endereços diferentes em Pará de Minas, cidade de 98 mil habitantes localizada a 83 km da capital Belo Horizonte e a 1.374 km de Dourados.

Com eles foram encontrados vários aparelhos celulares e documentos. Ainda não há informação se o celular de Gabriel Rossi estava com a quadrilha. A Polícia Civil ainda faz mistério sobre o caso e só deve revelar os detalhes nesta terça-feira.

Viaturas da Polícia Civil e da PRF em frente à delegacia de Pará de Minas (Foto: Divulgação)
Viaturas da Polícia Civil e da PRF em frente à delegacia de Pará de Minas (Foto: Divulgação)

Formado em medicina pela UFGD em março deste ano, Gabriel Torres era de Santa Cruz do Sul (RS) e trabalhava em hospitais e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados, de onde saiu do plantão no dia 28 de julho e desapareceu.

Na quinta-feira (3), o carro dele, um HB20 prata, foi localizado em frente a uma casa alugada por temporada na Rua Clemente Rojas, na Vila Hilda, na região sul de Dourados. O corpo com sinais de tortura e estrangulamento estava sobre a cama, com pés e mãos amarrados.

Os autores do crime usaram o celular de Gabriel se passando por ele para conversar com amigos e parentes do médico. Dias após a morte, quando o corpo ainda não tinha sido localizado, chegaram a pedir R$ 12 mil para familiares que moram no Rio Grande do Sul.

Desconfiados, os parentes não mandaram o dinheiro. O corpo de Gabriel foi enterrado sábado (5) em Santa Cruz do Sul, a 1.125 km de Dourados.

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