Polícia confirma aborto no caso do feto encontrado em usina de recicláveis
Investigadores têm algumas suspeitas sobre o paradeiro da mãe, mas preferem não divulgar para não atrapalhar o andamento
A Polícia Civil confirma ter ocorrido um aborto no caso do feto de 39 semanas encontrado, na quinta-feira (9), em usina de triagem de materiais recicláveis em Iguatemi, município distante a 466 quilômetros de Campo Grande. A mãe ainda não foi localizada.
De acordo com o delegado Felipe Rossato, as investigações sobre o caso ainda estão em andamento, mas um dos laudos confirmou o aborto.“A gente desconfiava, a princípio, que poderia ter nascido vivo por causa da formação. O feto estava muito bem formado, mas o perito já disse que não”, informou.
Rossato não quis dar outros detalhes sobre o caso porque ainda não recebeu o documento em mãos. Questionado sobre a possibilidade de ter sido aborto espontâneo ou provocado por meio de alguma substância, o delegado adianta que “a perícia não tem elementos suficientes para indicar uso de qualquer substância, mas é preciso esperar esse laudo para ter certeza”.
Em relação a identificação ou paradeiro da mãe, o delegado informa ter algumas suspeitas, mas nada pode ser divulgado para não atrapalhar as investigações.
O caso - feto de aproximadamente 39 semanas de uma menina foi encontrado dentro de uma sacola junto com fraldas e papel higiênico em usina de materiais recicláveis, em Iguatemi. Em outra embalagem, bem ao lado do corpo, estava a placenta.
Completamente formado, o feto foi recolhido e encaminhado ao IML (Instituto de Medicina Legal) de Naviraí. A Polícia Civil investiga o caso.