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Interior

Polícia paraguaia ainda busca por avião abatido pela Força Aérea

Luana Rodrigues | 26/10/2015 11:04
Vídeo gravado por moradores de Japorã registrou perseguição. (Foto: Reprodução Vídeo)
Vídeo gravado por moradores de Japorã registrou perseguição. (Foto: Reprodução Vídeo)

A autoridades policiais brasileiras interromperam as buscas pelo avião que foi interceptado pela FAB (Força Aérea Brasileira) na manhã deste domingo(25), ao invadir o espaço aéreo brasileiro sem plano de voo, próximo ao município de Japorã - distante 487 quilômetros de Campo Grande. No entanto, policiais paraguaios continuam com os trabalhos na tentativa de encontrar o avião que teria caído no país vizinho.

Conforme o chefe de investigação de delitos da Polícia Paraguaia, Hugo Dias, os policiais ainda não tem informações sobre a localização da aeronave, nem o que o avião carregava e se havia passageiros. "Não sabemos se a informação é verdadeira, mas o que soubemos é que o avião partiu São Paulo, e o radar do Brasil detectou e passou a acompanhá-los até deixarem o espaço aéreo brasileiro", explicou o policial.

Desde ontem(24) autoridades paraguaias trabalham para localizar a referida aeronave, além de seus tripulantes, mas até agora nenhum indício foi encontrado. "Não temos nenhum registro da aeronave , seu de inscrição ou que pertencem, ou se estava carregando algo", disse.

Conforme o policial, no Paraguai, a investigação está sendo feita por policiais que investigam crimes do crime de trabalho, anti-narcóticos e anti- droga, além da secretaria nacional.

Já a polícia brasileira interrompeu as buscas, já que o avião caiu em terras estrangeiras.

O abate - Conforme informações da Força Aérea, "durante uma operação rotineira de policiamento do espaço aéreo, uma aeronave suspeita foi detectada sem ter um plano de voo. O avião estava em uma rota conhecida por ser utilizada para atividades ilícitas. Os meios de defesa aérea foram acionados e a aeronave foi interceptada e acompanhada em voo."

Segundo a FAB, foram adotadas medidas de averiguação, intervenção e persuasão da aeronave, na tentativa de identificá-la via rádio ou sinais visuais; além de interceptá-la com o objetivo de forçar o seu pouso em aeródromo. Depois disso, os militares realizaram disparos de maneira que os tripulantes vissem e obedecessem a ordem de parada.

Como todas as medidas legais foram desobedecidas, foi realizada a medida de destruição, que consiste no disparo de tiros, feitos pela aeronave de interceptação, com a finalidade de provocar danos e impedir o prosseguimento do vôo da aeronave suspeita.

Logo após os tiros, a aeronave invasora seguiu em direção ao Paraguai, e não pode mais ser localizada pelos militares brasileiros, mas caiu em terras paraguaias.

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