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Interior

Polícia paraguaia prende mais um brasileiro suspeito de ser “soldado” do PCC

A expulsão, autorizada pela Justiça do país vizinho, é o recurso adotado pelo governo para reduzir a força da facção

Anahi Zurutuza e Helio de Freitas, de Dourados | 05/12/2019 07:21
Mario Sergio Ferreira Picceli, de 30 anos, foi preso nesta manhã (Foto: Polícia Nacional do Paraguai/Divulgação)
Mario Sergio Ferreira Picceli, de 30 anos, foi preso nesta manhã (Foto: Polícia Nacional do Paraguai/Divulgação)
Tatuagem de palhaço, no mundo do crime, está associada a quem comete roubos ou mata policiais (Foto: Polícia Nacional do Paraguai)
Tatuagem de palhaço, no mundo do crime, está associada a quem comete roubos ou mata policiais (Foto: Polícia Nacional do Paraguai)

A Polícia Nacional do Paraguai prendeu por volta das 6h desta quinta-feira (5) mais um brasileiros suspeito de integrar o PCC (Primeiro Comando da Capital), uma das facções criminosas mais poderosas do País. A expulsão, autorizada pela Justiça do país vizinho, é o recurso adotado nos últimos meses pelo governo para tentar reduzir a força da quadrilha no território paraguaio. Há menos de dez dias, sete brasileiros foram presos e expulsos.

Mario Sergio Ferreira Picceli, de 30 anos, estava em uma casa na Rua Ruiz Diaz de Guzman, no Barrio Jardín Aurora, em Pedro Juan Caballero, na fronteira seca com Ponta Porã – cidade sul-mato-grossense a 323 km de Campo Grande. A Polícia Nacional não divulgou mais detalhes sobre a prisão.

Últimas prisões – No dia 28 de novembro, sete brasileiros, cujas identidades não foram informadas, foram entregues pela Polícia Nacional e agentes do departamento de migrações na linha entre Pedro Juan Caballero e Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande, após autorização do Juizado Penal de Garantias de Capitán Bado, outra cidade da fronteira, onde os suspeitos tinham sido presos.

Ao jornal Ultima Hora, o juiz paraguaio Manuel Marcos Fernando Arce informou que os brasileiros foram presos em operação da polícia paraguaia perto de Coronel Sapucaia – a 400 km de Campo Grande.

Eles estavam com porções de maconha e armas com numeração raspada. Apesar dos crimes cometidos em território paraguaio, a Justiça do Paraguai prefere “se livrar do problema” e entregar os brasileiros à polícia do país de origem.

“O Ministério Público abriu mão de processá-los em território paraguaio, levando em conta que possuem processos penais mais graves em seu país de origem”, afirmou o magistrado paraguaio.

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