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Interior

Polícia paraguaia prende suspeitos de esquartejar estudante de 14 anos

Polícia Civil aguarda exame, mas família do adolescente afirma que ossada encontrada em tambor é de Alex Aquino

Helio de Freitas, de Dourados | 05/12/2019 15:27
Policial com materiais apreendidos durante buscas em Pedro Juan Caballero (Foto: Porã News)
Policial com materiais apreendidos durante buscas em Pedro Juan Caballero (Foto: Porã News)

Pelo menos três pessoas suspeitas de envolvimento no desaparecimento do estudante paraguaio Alex Ziole Areco Aquino, 14, foram presas há pouco em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande.

As duas mulheres, identificadas como Diana Clavel Pimentel Acosta, 24, e Denise Pimentel Acosta, e um adolescente foram localizados por agentes do Departamento de Investigações Criminais da Polícia Nacional em uma casa no bairro San Geraldo. Materiais foram apreendidos no local, como duas pás usadas para perfurar a terra, roupas, um facão e outras evidências que ligariam o grupo ao desaparecimento e assassinato do estudante.

Alex está desaparecido desde o dia 23 de novembro, quando foi visto pela última sendo levado por ocupantes de uma caminhonete. A principal suspeita é de que Alex tenha sido assassinado.

Na manhã de hoje, restos mortais foram encontrados dentro de um tambor de plástico, deixado na margem do rodoanel de Ponta Porã. Ao Campo Grande News, o delegado Alcides Bruno Braun, da Polícia Civil, informou que partes do corpo já em decomposição foram desenterradas e colocadas no tambor, deixado na estrada.

Apesar de a polícia evitar fazer qualquer afirmação antes do resultado dos exames, é grande a possibilidade de que o corpo seja do estudante paraguaio desaparecido.

De acordo com o jornal ABC Color, familiares de Alex já afirmaram que o corpo é do estudante. Segundo a família, dias antes de desaparecer, Alex brigou no banheiro da escola com outro estudante, que seria o detido nesta tarde em Pedro Juan.

Nas duas cidades, os boatos são de que a pressão contra os criminosos aumentou após policiais dos dois lados da fronteira apertarem o cerco para descobrir o paradeiro do garoto. Temendo serem descobertos, os autores do crime teriam desenterrado o corpo e deixado no tambor.

Policiais paraguaios na casa onde três suspeitos foram presos (Foto: Porã News)
Policiais paraguaios na casa onde três suspeitos foram presos (Foto: Porã News)
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