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Interior

Policial paraguaio dava "cobertura" para chefão do PCC preso no Paraguai

O oficial da Polícia Nacional paraguaia Carlos Alfredo Mendoza fornecia documentação falsa para viagens e até compras do traficante.

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 18/07/2018 20:06
Eduardo tentou fugir, mas foi preso em sua mansão no bairro de Ykua Satí, em Assunção, PY. (Foto: Secretaria Nacional Antidrogas)
Eduardo tentou fugir, mas foi preso em sua mansão no bairro de Ykua Satí, em Assunção, PY. (Foto: Secretaria Nacional Antidrogas)

Operação que resultou na prisão de Eduardo de Almeida Aparecido, o "pisca" de 39 anos, apontado como um dos "chefões" do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Paraguai e Bolívia, também deteve outros dois comparas dos traficante. 

O brasileiro Ricardo Moraes Alves e até o oficial da Polícia Nacional paraguaia Carlos Alfredo Mendoza que, segundo a policia prestava “cobertura” às atividades de Eduardo, além de lhe fornecer documentação falsa para viagens e até compras.

Na mansão de alto padrão onde Eduardo foi preso, também foram encontrados veículos e motos de luxo e relógios de marca. Além de vários documentos, celulares, computadores, U$ 102 mil dólares e quase 5 milhões de guaranis em dinheiro. Ele ainda tentou fugir mas teve a casa cerca e foi contido pelos oficiais da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas).

Eduardo tinha pelo menos 6 mandados de prisão em aberto no Brasil por vários crimes como tráfico de drogas, armas, associação criminosa, sequestros e até homicídios. Ele foi transferido de helicóptero para Ciudad del Este, de onde deve ser entregue às autoridades brasileiras. Durante a operação também foram presos dois comparsas do criminoso.

A residência de alto padrão, era monitorada por circuito interno de segurança, onde também foram encontrados veículos e motos de luxo, relógios e dinheiro. (Foto: Secretaria Nacional Antidrogas)
A residência de alto padrão, era monitorada por circuito interno de segurança, onde também foram encontrados veículos e motos de luxo, relógios e dinheiro. (Foto: Secretaria Nacional Antidrogas)
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