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Interior

Por reajuste e piso nacional, professores decidem manter greve

Fernanda Yafusso e Helio de Freitas, de Dourados | 22/07/2016 17:58
Categoria decidiu em assembleia manter a paralisação na rede de ensino (Foto Divulgação/Gracindo Ramos)
Categoria decidiu em assembleia manter a paralisação na rede de ensino (Foto Divulgação/Gracindo Ramos)

Professores da rede municipal de ensino de Dourados, a 233 quilômetros da Capital, decidiram manter a paralisação que começou há um mês. A decisão foi tomada pela categoria durante assembleia realizada nesta sexta-feira (22) na sede do sindicato.

Os educadores reivindicam o piso nacional para 20 horas semanais e reajuste salarial dos administrativos, o que não ocorre desde 2014. Já a prefeitura explica que só pode começar a atender o compromisso com os educadores em outubro.

A greve, realizada desde o dia 23 de junho, é parcial e a maioria das escolas e centros de educação infantil funcionava normalmente até o início das férias de julho. Dourados tem quatro mil servidores efetivos da educação, 28 mil alunos em 45 escolas e 40 centros de educação infantil.

Reivindicações - Entre os itens não cumpridos, segundo o sindicato, estão a incorporação do adicional de incentivo ao magistério municipal, que deveria ter sido pago a partir de 1º de abril, percentual da diferença do piso para 20 horas em outubro, negociado durante a greve de 2014 e previsto em lei, e a reposição da inflação ao grupo administrativo, sem correção desde 2015.

O retorno das aulas na rede municipal de ensino será na quinta-feira (28), porém somente para as escolas que não aderiram à greve. Nas demais, a paralisação continua.

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