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Interior

Postulante a chefe de facção criminosa na fronteira é preso

O paranaense Willian Pereira Soares, o “Pintcharles”, foi capturado hoje em Pedro Juan Caballero

Por Helio de Freitas, de Dourados | 11/09/2024 17:51
Willian Pereira Soares, o “Pintcharles”, preso hoje na fronteira (Foto: Divulgação)
Willian Pereira Soares, o “Pintcharles”, preso hoje na fronteira (Foto: Divulgação)

O paranaense Willian Pereira Soares, 35, o “Pintcharles”, foi preso nesta quarta-feira (11) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma rua de Ponta Porã (MS).

Acusado de envolvimento no assassinato de um agente penitenciário no Paraná em 2015, “Pintcharles” estaria na fronteira como postulante ao cargo de chefe local da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Willian Soares foi preso em uma casa alugada, numa rua sem nome, a 30 metros do território brasileiro, por equipes do Departamento Contra o Crime Organizado da Polícia Nacional.

Segundo policiais paraguaios, “Pintcharles” seria o 9º aspirante a chefe da facção na linha internacional nos últimos oito anos - após a execução cinematográfica do então “patrão” da fronteira, Jorge Rafaat, em junho de 2016.

Conforme o Ministério Público do Paraguai, Willian Soares era procurado pela Justiça brasileira por tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio, porte ilegal de arma e organização criminosa.

O subchefe de Crime Organizado da Polícia Nacional, Pedro Lesme, informou que “Pintcharles” teria chegado recentemente a Pedro Juan Caballero, com a missão designada pela cúpula da facção de reassumir o controle do tráfico de drogas e armas na fronteira. Segundo o policial, com a prisão de Soares, o posto segue vago.

Policiais durante buscas na casa onde brasileiro foi preso (Foto: Divulgação)
Policiais durante buscas na casa onde brasileiro foi preso (Foto: Divulgação)

Crime no Paraná – Em 15 de junho de 2015, Willian Soares foi um dos acusados de mandar assassinar o agente penitenciário Kevin de Souza, em Cambé, cidade ao norte do Paraná.

Dois anos depois, a Justiça rejeitou a denúncia do Ministério Público contra “Pintcharles” por falta de provas de seu envolvimento no crime e determinou sua liberdade.

Na época, Soares negou ter planejado o assassinato e disse que conhecia Kevin do tempo em que ficou recolhido no presídio onde o agente trabalhava.

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