Pré-campanha “pega fogo” e lista do TCE acaba em delegacia
Douglas Figueiredo, ex-prefeito de Anastácio, foi à polícia após ter casa atingida por fogos de artifício
O ex-prefeito de Anastácio, Douglas Melo Figueiredo (PSDB), procurou à delegacia após ter fogos de artifício disparados em direção a sua residência, situada a 122 quilômetros de Campo Grande, no início da noite desta segunda-feira (22). O caso teria acontecido depois da divulgação de uma lista de políticos, com e sem mandato, que tiveram suas contas reprovadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).
No caso da lista do TCE, Douglas tem três condenações, uma de 2017, outra de 2018 e a última de 2022. O político não recorreu. Pré-candidato em 2024, o tucano tem frequentado o noticiário policial desde 8 de maio, quando o ex-vereador Wander Alves Meleiro, conhecido como Dinho Vital, de 40 anos, foi morto na BR-262, logo após discussão acalorada com Figueiredo.
Em entrevista ao vivo concedida ao portal A Princesinha News, Douglas descreveu o ocorrido. "Estava em casa com minha esposa, minha filha que é gestante de oito meses e com o meu neto de cinco meses de vida no carrinho. Do nada, caiu [o cartucho] próximo deles. E se pegasse no carrinho com meu neto ou na minha filha? Tentativa de homicídio isso".
Ainda segundo Figueiredo, mulher identificada como Jocielle Fernandes, 32 de idade, foi presa em flagrante pela PM (Polícia Militar). "Foi lamentável o que está se tornando em Anastácio, com essas pessoas que não querem deixar o poder. [...] Não sei se pagam ou o que fazem para a prática de um ato terrorista dentro da minha casa. Essa mulher tem que ter limite. Pratica todo tipo de delito e ninguém faz nada contra ela. Desta vez, ela foi pega com a boca na botija".
Por fim, os familiares de Douglas foram até à Delegacia de Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência. "Anastácio tem que parar com isso e a Justiça tem que intervir. [...] Passei seis anos como prefeito e foram anos felizes. Agora que quero voltar, acontece isso. Perseguição daquelas. É algo que não pode ficar impune. Espero que a Justiça e a Polícia tomem as providências cabíveis".
A reportagem procurou pela defesa de Jocielle, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para acréscimo de conteúdo.
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