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Interior

Prefeitura vê necessidade e negocia para abrir novo voo para Corumbá

Renata Volpe Haddad | 17/06/2015 17:24
Reunião apresentou dados que 80% dos turistas que vão à Corumbá no Carnaval e São João, são de Campo Grande. (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Reunião apresentou dados que 80% dos turistas que vão à Corumbá no Carnaval e São João, são de Campo Grande. (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

A Prefeitura de Corumbá, distante 419 km de Campo Grande, está dialogando com outras companhias aéreas, depois da Azul anunciar o fim dos voos que fazia da Capital para o município. Durante reunião realizada ontem (16) com a Fundação de Turismo do Pantanal e empresários do setor, ficou claro que 80% dos turistas na época do Carnaval e São João, são de Campo Grande, isso explica a necessidade dos voos.

De acordo com a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Hélènemarie Dias Fernandes, o diálogo existe e estão movimentando números para apresentar para a companhia em questão. "A gente está movimentando números, por isso temos o observatório de turismo. Não vale a pena falar sobre isso agora porque as companhias aéreas mudam bastante de estratégia”, explicou ao Diário Corumbaense.

Para a diretora, está sendo visto um leque de oportunidades porque, afinal de contas, se ouve há tantos anos que a saída de Corumbá é o desenvolvimento turístico. "Esse voo Corumbá – Campinas pode ser uma grande ferramenta para isso”, afirmou.

O empresário Luiz Martins, vice-presidente da Acert (Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo), comentou que grande parte dos turistas presentes em eventos em Corumbá é de Campo Grande e esse cancelamento da conexão prejudicaria os turistas da Capital. “Hoje nós temos na época do Carnaval e São João, 80% dos turistas de Campo Grande. Temos com o turismo de pesca um período de sete meses que realmente quando tem um volume bom de pessoas usando a linha aérea, a maioria vem com conexão em Campinas, então isso vai ajudar um pouco”, destacou.

Martins comenta que a esperança é que a Fundação de Turismo consiga uma nova companhia. "Sabemos que quando uma companhia aérea toma uma decisão, dificilmente volta atrás porque ela já tem os dados, estratégias, então é muito difícil. Para o corumbaense é uma situação complicada porque vamos perder mais uma via de transporte para a Capital”, finalizou.

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