Preso na Tromper pede transferência à Capital para ficar perto da família
Foragido desde 2023, Rocamora passou por audiência de custódia na tarde desta terça (9)
O empresário Ricardo José Alves Rocamora, de 48 anos, pediu pela transferência de sua prisão preventiva à Capital. Alvo da Tromper, operação que deflagrou um extenso esquema de corrupção no município de Sidrolândia, o réu passou por audiência de custódia virtual na tarde desta terça-feira (9).
De acordo com os autos obtidos pela reportagem, Rocamora quer estar próximo da família, que atualmente se divide em Campo Grande e também em Sidrolândia. O pedido foi acatado pelo juiz de Direito da Vara Criminal, Fernando Moreira Freitas da Silva, que não noticiou "[...] nenhuma irregularidade no cumprimento da ordem judicial", e por tal razão, determinou a transferência à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário)".
Atualmente em Paranaíba, o custodiado deve ser encaminhado a uma unidade prisional de Campo Grande ainda nesta semana, "[...] destacando que se trata de um preso da Operação Tromper, com outros investigados presos na Capital", finalizou o juiz.
Ainda segundo o documento, não houve relato de abusos envolvendo a atividade policial e indícios de lesão corporal. Na audiência, o Ministério Público e a defesa de Rocamora não apresentaram requerimentos adicionais.
Preso desde quinta-feira (4), Ricardo contribuiu com os policiais militares que efetuaram a prisão e não foi preciso uso de algemas para levá-lo até a Delegacia de Polícia de Paranaíba. Ele estava foragido desde a segunda fase da operação, em julho do ano passado.
Conforme a PM, Rocamora “se demonstrou totalmente cooperativo e de forma calma, pediu para que o acompanhássemos apenas para acertar alguns detalhes do funcionamento da lanchonete com sua gerente”.
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