PRF e PF prendem família com quase 1 tonelada de cocaína em caminhão
Tio e sobrinhos faziam o transporte de 889 kg da droga, que estava escondida no tanque de combustível de caminhão
Em ação conjunta, a PRF (Polícia Rodoviário Federal) e a PF (Polícia Federal) prenderam uma família de traficantes de cocaína na BR-262, na noite desta quinta-feira (22). Tio e sobrinhos faziam o transporte de 889 kg da droga e o homem apontado pela polícia como líder do bando, Nelson de Oliveira Leite Falcão, de 47 anos, era dono de empresa usada para lavar o dinheiro do tráfico.
Conforme divulgou a PRF, a primeira abordagem em Água Clara, foi de uma Toyota Hilux, com placas de São Paulo (SP), que era conduzida por Nelson. Com ele, estava um homem de 35 anos e num primeiro momento, o motorista se identificou como empresário do ramo do agronegócio.
Quase que simultaneamente, um caminhão, com placas de Guarulhos (SP), fez uma manobra brusca para entrar no pátio de um posto de combustíveis. Uma equipe da polícia foi ao local, abordou o motorista e constatou que ele usava documentos falsos. Policiais também descobriram que o caminhão pertencia a Nelson.
Com dois veículos sob suspeita, cães farejadores foram levados até o local das abordagens. Foi quando a polícia encontrou a cocaína escondida no tanque de combustível do caminhão.
Um terceiro veículo, outra Toyota Hilux, com placas de Betim (MG), foi parada. A caminhonete era conduzida por um homem de 26 anos na companhia do passageiro de 36,.
O condutor, segundo a polícia, demonstrou nervosismo e apesar da caminhonete estar plotada com adesivo da empresa de Nelson, os ocupantes negaram que conheciam o motorista e passageiro da outra Hilux que estava parada na unidade da PRF de Água Clara.
Ambos disseram que viajavam para São Paulo para buscar maquinários agrícolas para seu patrão que tem uma fazenda no Pantanal.
Em família – A PRF constatou que todos os envolvidos são parentes em primeiro grau – Nelson é tio dos outros três ocupantes das caminhonetes.
Só então que Nelson revelou seu verdadeiro nome, disse ainda que usava os documentos do irmão sem o conhecimento dele porque é foragido da Justiça. Ele cumpria pena no regime semiaberto por tráfico de drogas em Campo Grande.
Ele mesmo admitiu ainda que abriu a empresa lavar dinheiro. O destino do entorpecente seria a cidade de São Paulo.
O motorista do caminhão foi contratado para pegar o veículo, já carregado com a droga, em um pátio de um posto de combustível em Aquidauana e levar até a capital paulista, onde receberia pelo transporte.
Os cinco homens foram presos em flagrante.