Reinaldo destaca parceria público-privada em inauguração de ramal de gás
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) participou hoje da assinatura de contrato de fornecimento de gás natural entre a MSGÁS (Companhia de Gás de MS) e a Eldorado Brasil, em Três Lagoas - distante 338 km de Campo Grande.
A partir de agora, uma das maiores empresas de celulose do país vai utilizar o gás natural como combustível. O contrato de 150 meses vai garantir o fornecimento de 140 mil metros cúbicos de combustível por dia, por meio do ramal “Dr. Issam Fares”.
De acordo com a empresa, só nos primeiros três meses, a adoção de gás natural no forno de cal, em substituição ao óleo, vai garantir uma redução de custos significativa. “A iniciativa, que já estava prevista no projeto de construção de fábrica, também vai trazer à companhia maior flexibilidade e competitividade em suas operações”, afirma o presidente da Eldorado, José Carlos Grubisich.
A MSGÁS investiu R$ 58 milhões na construção do gasoduto, dos R$ 60 milhões financiados. “Cumprimos com o planejado sem necessidade de buscar aditivos. Pelo contrário, o esforço da engenharia barateou a obra”, afirmou o governador.
O governador destacou que Mato Grosso do Sul foi o Estado que mais investimentos privados recebeu em 2015 e que, a exemplo da construção dos dutos, confia nas Parcerias Público Privadas como solução para resolução de problemas em diversos setores. Ele adiantou que o Estado lançará em breve um programa inovador em saneamento, por meio de PPP.
Reflexos - O diretor presidente da MSGÁS, Rudel Trindade, falou da empolgação da equipe ao tocar uma obra tão desafiadora, que demandou esforços extras principalmente na travessia da ponte do Riu Sucuriú, onde a segurança exigiu alta tecnologia, com a instalação dos dutos por meio de treliças.
“Não são só 40 quilômetros de extensão. São 40 quilômetros de aprendizado e persistência”. E dirigindo-se ao presidente da Eldorado, brincou: “Não nos esqueça na fase dois, queremos vender gás”.
A troca da matriz energética demonstra que a Eldorado atua em linha com Política Nacional sobre Mudanças do Clima. Por ter menor teor de enxofre em comparação com o óleo, o gás natural permite a redução de emissões de SOx (óxidos de enxofre), responsável pela chamada “chuva ácida”.
“Buscamos a eficiência e a sustentabilidade em todas as etapas do processo produtivo, e o uso do gás natural é mais um passo que damos para nos mantermos como a empresa com menor custo de produção de nosso setor no mercado mundial, sempre considerando aspectos de preservação do meio ambiente”, comenta Grubisich.