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Interior

Sob forte esquema de segurança, Gringo González é transferido

Gringo foi colocado em um veículo blindado o Tigre 5 e transportado até a pista de pouso onde embarcou para Assunção

Viviane Oliveira | 24/01/2021 11:32
Gringo foi colocado em um blindado para ele ser levado para o embarque (Foto: Reprodução)
Gringo foi colocado em um blindado para ele ser levado para o embarque (Foto: Reprodução)

Sob forte esquema de segurança com veículos blindados e até tanques de guerra, o traficante Clemencio Gonzales Gimenez,  " o Gringo González", de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha a Ponta Porã, distante 323 quilômetros de Campo Grande, preso na última sexta-feira (22), foi transportado para a sede do Grupo Especializado em Assunção, neste sábado (23).

Desde a prisão do traficante, toda a região onde fica a sede do Departamento de Investigações em Pedro Juan estava cercada e fortemente vigiada. Até metralhadoras .50 foram posicionadas para repelir qualquer tentativa de resgate como aconteceu recentemente com o brasileiro Giovane da Silva Barbosa, o Bonitão, quando mais de 30 homens armados tentaram invadir o local. O plano não deu certo e Bonitão foi extraditado para o Brasil. Ele é acusado de ser um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira.

Neste sábado, um comboio com dezenas de carros e centenas de homens deixou o Departamento rumo ao aeroporto de Pedro Juan Caballero e a movimentação dos policiais acabou chamando a atenção da população e interrompendo o tráfego em todo o trajeto.  Gringo foi colocado em um veículo blindado o Tigre 5 e transportado até a pista de pouso onde embarcou na aeronave rumo ao  Aeroporto Silvio Pettirossi em Luque, na grande Assunção.

De acordo com o comissário Gilberto Fleitas da Polícia Nacional, a prisão de Gringo foi um duro golpe no crime organizado na fronteira e que mesmo ele tendo ficado foragido por mais de seis anos, ele nunca deixou de ser procurado e que o trabalho de inteligência e o plano de captura funcionou perfeitamente.

Acusado de diversos crimes de homicídios contra policiais, desafetos e concorrentes, um dos mais cruéis atribuídos a ele foi o rapto e a execução de Amado Felício Martinez em 2004. Amado teria se envolvido em um acidente de trânsito onde o irmão do traficante morreu. Como vingança ele ordenou o rapto e a execução dele. (Com informações do site Ponta Porã News)

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