Suspeitos de envolvimento em ataque a índios já estão soltos
Já foram soltos os três suspeitos de envolvimento no ataque ao acampamento indígena Guaiviry, em Aral Moreira, ocorrido no dia 18 de novembro, desde quando está desaparecido índio guarani-kaiowá Nisio Gomes.
Eles tiveram a prisão provisória decretada pela Justiça Federal, por 5 dias, prazo que venceu no sábado. A PF não renovou o pedido.
A corporação, que investiga o atentado e o desaparecimento de Nisio, não informa detalhes da investigação.
O caso-Apesar do relato de índios de que Nisio foi executado pelos pistoleiros que invadiram o acampam ento, a PF o considera desaparecido, embora não descarte a hipótese de homicídio
No acampamento, foram encontradas balas de borracha, que normalmente são usadas para contenção de tumultos.
Os laudos do local e da perífica científica, que inclui exames de DNA no sangue encontrado no local, ainda não foram concluídos. O primeiro está a cargo da Polícia Civil e o segundo da Polícia Federal em Brasília.
Dois índios que estavam no local com Nisio Gomes estão sob proteção policial. Segundo a PF, só eles presenciaram o ataque. Isso destoa do relato inicial, de que vários índios presenciaram pistoleiros entrando no acampamento.
Após o atentado, a quantidade de índios no local aumentou e o acampamento passou a ter proteção da Força Nacional de Segurança. A área, pertencente à fazenda Nova Aurora, está em fase de estudo para ser demarcada como terra indígena.