Traficantes destroem reserva ambiental para cultivar maconha na fronteira
Operação da Senad destruiu quatro acampamentos e 25 hectares de roças de maconha na Reserva Mbaracayú
Centenas de árvores foram cortadas para permitir o cultivo de maconha na Reserva Natural do Bosque Mbaracayú, no departamento de Canindeyú, fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.
Nesta quarta-feira (24), a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) deflagrou operação para destruir as roças da droga, plantadas nas clareiras abertas no meio da mata fechada. Pelo menos 25 hectares de pés de maconha foram cortados e queimados. A área produziria ao menos 75 toneladas da erva.
A produção era controlada e processada em quatro acampamentos montados pelos traficantes na reserva ambiental. Segundo a Senad, facções criminosas brasileiras controlam a produção de maconha na linha internacional, explorando mão de obra de trabalhadores rurais e indígenas.
Coordenada pelo promotor antidrogas Néstor Narvaez, a operação envolve agentes especiais da Senad e funcionários da fundação que administra o parque. O trabalho continua pelos próximos dias, para detectar e destruir outros pontos de cultivo. A reserva natural tem 64,4 mil hectares.
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