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Cidades

Para “sentir na pele”, comitiva da Prefeitura ouve pedidos de moradores

Aline dos Santos e Kleber Clajus | 07/05/2014 12:29
Debate nesta quarta-feira foi sobre região do Anhanduizinho, que engloba 15 bairros. (Foto: Marcos Ermínio)
Debate nesta quarta-feira foi sobre região do Anhanduizinho, que engloba 15 bairros. (Foto: Marcos Ermínio)

Pedidos de asfalto e fim da ocupação de áreas públicas dominaram a primeira reunião do ciclo de audiências  promovidas pela Câmara Municipal de Campo Grande. Nesta quarta-feira, o debate foi sobre a região do Anhanduizinho, que engloba 15 bairros, incluindo o Aero Rancho, mais populoso da cidade, e o Dom Antônio Barbosa, em situação de vulnerabilidade social pelo lixão.

De acordo com o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Rodrigo Pimentel, a participação do Executivo, que levou dirigentes e representantes de secretarias à audiência, demonstra o respeito com os líderes comunitários. “A ideia de trazer os secretários é para que sintam na pele as reivindicações. Mostra o envolvimento do Executivo”, afirma.

Ele relatou às lideranças comunitárias que em 55 dias de gestão, o prefeito Gilmar Olarte (PP) destravou R$ 491 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Os recursos serão para obras de pavimentação e mobilidade urbana. “Não vai ser uma administração insignificante, mas de força. Para mostrar que veio para mudar”, disse.

Na plateia, as diferenças no estilo de Olarte e o prefeito cassado Alcides Bernal (PP) foram lembradas pelas lideranças. “Na gestão do Bernal, os líderes comunitários não eram recebidos. Agora, tem mais força para apresentar as reivindicações”, salientou Ivanor de Oliveira, líder comunitário do bairro Guanandi.

No novo canal de diálogo com o Poder Executivo, ele reivindicou a construção de uma ponte interligando o Guanandi com o bairro Nova Esperança. O novo acesso facilitaria o deslocamento da PM (Polícia Militar) e dos bombeiros em ações de segurança e resgate.

Presidente da Associação de Moradores do Guanandi 2, Jorge Alves da Silva solicitou a retirada de pessoas que invadiram área pública destinada a construção de Ceinf (Centro de Educação Infantil). Segundo ele, em algumas regiões do bairro, casas construídas em área da Prefeitura são vendidas por até R$ 45 mil.

Representante do Aero Rancho, Jailson Nabhan cobrou calçada no entorno da escola municipal Professor Wilson Tavares Rosalino. “A Prefeitura cobra calçada. Enquanto o patrimônio público não tem”, afirmou.

Segundo Rodrigo Pimentel, administração veio para mudar. (Foto: Marcos Ermínio)
Segundo Rodrigo Pimentel, administração veio para mudar. (Foto: Marcos Ermínio)

Os vereadores e representantes da gestão municipal ouviram uma lista de pedidos de José Arante de Souza, conselheiro da região do Anhanduizinho.

“O maior gargalo é a pavimentação. Necessita de asfalto em parte do Jardim Aero Rancho, no grande Centro-Oeste, Centenário, Lageado. Além de um praça no Jardim das Hortênsias I e escola no Iracy Coelho”, disse.

Para o Lageado, há emenda de R$ 2 milhões para pavimentação. A audiência, que foi acompanhada por 16 dos 29 vereadores, também teve representantes de bairros como Vespasiano Martins, Jardim Pênfigo e Parque do Sol. Ao todo, serão oito audiências sobre as demais regiões e distritos de Campo Grande.

O ciclo de reuniões é para prestação de contas às demandas apresentadas por moradores durante 33 sessões comunitárias. A expectativa é que dentro de um ano seja criada uma secretaria específica para o setor de assuntos comunitários. O Poder Legislativo já autorizou a abertura da nova pasta no primeiro escalão.

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