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Cidades

Piso nacional do magistério pode subir até 14% e beneficiar 28 mil em MS

Edivaldo Bitencourt | 03/01/2015 09:42

O Ministério da Educação deve anunciar na quarta-feira reajuste de 12% a 14% no piso nacional da educação, segundo nota do jornal Folha de S.Paulo deste sábado. O aumento, que deve elevar o valor de R$ 1.697 para cerca de R$ 1,9 mil, será quase o dobro da inflação e vai beneficiar 28 mil professores em Mato Grosso do Sul.

O novo piso será anunciado pelo ministro da Educação, Cid Gomes, que assumiu ontem. Durante o discurso de posse, a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou que a educação será prioridade da nova gestão e até virou lema: "pátria educadora".

O reajuste vai causar impacto direto na conta dos municípios e do Estado, que são obrigados a pagar o piso nacional. Em Campo Grande, que será a primeira cidade brasileira a pagar o piso para a jornada de 20 horas neste ano, o aumento deve forçar novo reajuste nos salários dos 5 mil profissionais da educação básica.

No ano passado, após greve e protestos, o prefeito Gilmar Olarte (PP) conseguiu se impor e dividiu em quatro parcelas o reajuste de 8,46% previsto em lei aprovada em 2012. Ele alegou falta de recursos para conceder o reajuste na integra.

Outro problema será para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que começa a cumprir neste mês o acordo firmado pelo antecessor, André Puccinelli (PMDB), com a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação. A proposta é chegar ao piso nacional para 20 horas em 2018.

O reajuste no piso vai contemplar 28 mil professores no Estado, segundo levantamento do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

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