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Cidades

Prefeito diz que Águas não cobrou "nenhum tostão" para tapar buracos

Ricardo Campos Jr. | 20/10/2015 18:07
Funcionários da Águas Guariroba tapando buracos em Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)
Funcionários da Águas Guariroba tapando buracos em Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)

A Prefeitura de Campo Grande garante que a Águas Guariroba não cobrou nenhum centavo para ajudar na operação tapa-buraco sábado, domingo e segunda-feira. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do município e pelo prefeito Alcides Bernal (PP). A empresa afirma ter utilizado mão de obra e materiais próprios no serviço, desonerando o poder público, mas não apresenta um balanço sobre o que foi gasto.

O pepista afirmou que somente no fim de semana foram extintas 995 crateras pela cidade. “Quando não tem dinheiro, tem que ter criatividades e buscar parcerias, ajuda”, afirma o gestor.

Ele compara a atuação da concessionária com o auxílio prestado por uma empresa de Sidrolândia durante a greve dos trabalhadores da Solurb, que teria enviado caminhões para recolher, de graça, os resíduos até então espalhados pelas ruas.

A Águas Guariroba, por meio da assessoria de imprensa, diz que a participação no mutirão terminou segunda-feira e não tem sequer a quantidade de funcionários que encaminhou para o serviço ou qualquer outro número referente à operação, pois as atividades foram coordenadas pela Seinthra (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação).

Na semana passada, Bernal havia dito que a prefeitura conseguiu R$ 1,5 milhão para realizar as benfeitorias e que iria tapar quantos buracos esse montante permitisse. O gestor afirma que tem equipes próprias também realizando o serviço. Não há informações sobre o valor gasto até o momento.

O prefeito acrescenta que outras empresas também devem participar da operação durante a semana para intensificá-la. Ele espera que os trabalhos sejam concluídos em 90 dias. “Tem que ir devagar com o andor porque o nosso santinho é de barro e ele está quebrado”, diz em alusão à crise financeira pela qual a cidade passa.

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