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Cidades

Prefeitos mobilizam Assomasul por adiamento do ano letivo no Estado

Este pode ser o terceiro ano seguido de aulas começando mais tarde

Kleber Clajus | 22/01/2018 18:07

Com estradas destruídas pela chuva, prefeitos de 21 municípios pressionam a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) para requerer do governo estadual o adiamento do início do ano escolar. A princípio, as aulas recomeçam em 15 de fevereiro.

"Nossa preocupação é para que não haja tratamento desigual entre alunos da área urbana e rural", disse o presidente da entidade e prefeito de Bataguassu, Arlei Caravina (PSDB), para quem o fim das férias do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) possibilitaria tal decisão.

Houve pedido de agenda, conforme Caravina, para tratar do assunto ainda em janeiro, tendo em vista que as estradas se encontram sem condições de tráfego. Já as escolas municipais, que seguem o calendário estadual, também adotariam uma possível nova data. Confirmado o pleito, este pode ser o terceiro ano consecutivo que estragos causados pela chuva atrasam o retorno dos alunos as salas de aula no interior do Estado.

Novo Horizonte do Sul, a 320 quilômetros de Campo Grande, conta com quatro decretos de emergência desde novembro do ano passado. O último deles foi registrado em 18 de janeiro, como explicou o prefeito Marcílio Benedito (PDT). "Até 1° de março não tenho estradas para transporte escolar e escoamento da produção. São dez pontos no município com problemas e outro na MS-475", ressaltou. "Começar as aulas em fevereiro é impossível".

Emergência - As chuvas intensas levaram 19 municípios a decretar situação de emergência no Estado. Na lista estão Coronel Sapucaia, Deodápolis, Batayporã, Novo Horizonte do Sul, Itaquiraí, Japorã, Eldorado, Miranda, Rio Verde de Mato Grosso, Bataguassu, Sete Quedas, Porto Murtinho, Tacuru, Iguatemi, Mundo Novo, Amambai, Bela Vista, Antônio João e Coxim.

Durante essa semana, equipes da Defesa Civil visitam Mundo Novo, Antônio João, Caracol, Santa Rita do Pardo, Bela Vista, Corguinho e Brasilândia para avaliar se estragos atendem aos pré-requisitos descritos em normativa nacional como provocados por desastres naturais e, assim, permitir busca de recursos federais para as cidades atingidas.

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