Prefeitura abre 41 sindicâncias para apurar falta de guardas municipais
A Guarda Municipal de Campo Grande instaurou, conforme publicação nesta terça-feira no Diário Oficial do Município (Diogrande), 41 sindicâncias administrativas contra os agentes patrimoniais municipais. Todas serão presididas por Judite Bertulino Né Barros.
Conforme os decretos de 261 a 302, assinados pelo comandante da corporação, coronel bombeiro Jonys Cabrera Lopes, a comissão tem 30 dias para concluir os levantamentos. Ele explicou que a maior parte é por falta ao serviço.
O coronel disse que o procedimento “é normal”. E explicou que a sindicância é a ferramenta para esclarecer os eventuais desvios de conduta dos guardas municipais. Contudo, destacou que o número é “ínfimo” diante do efetivo total, de 1,4 mil agentes.
“Se for culpado, o guarda municipal pode ser suspenso de um a dois dias”, ressaltou Jonys Cabrera.
Ele contou que o número de faltas diminuiu bastante desde que o prefeito Alcides Bernal (PP) alterou o decreto que permite o pagamento de um número maior de plantões. Antes, conforme a resolução do município, independente dos plantões, os guardas só recebiam por nove plantões. Agora, eles recebem pela média que realizam por mês, de 14 a 15 plantões.
Como o salário passou a ser maior, o número de bicos diminuiu e, consequentemente, a quantidade de faltas.
A Guarda Municipal não é o único setor a enfrentar uma “onda” de sindicâncias na atual gestão por falta ao trabalho. A Secretaria Municipal de Saúde instaurou 102 procedimentos contra médicos, que não estariam cumprindo a jornada de trabalho estipulada no contrato.