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Cidades

Professores prometem greve e não voltar às aulas após recesso de julho

Nyelder Rodrigues | 30/06/2017 22:47
Momento em que representantes sindicais decidiram pela greve caso impasse prossiga (Foto: Divulgação)
Momento em que representantes sindicais decidiram pela greve caso impasse prossiga (Foto: Divulgação)

Foi definido em assembleia geral na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) nesta sexta-feira (30) que, caso as reivindicações salariais da categoria não sejam atendidas pelo Governo do Estado, os profissionais iniciarão uma greve e não retornarão às aulas após o recesso de julho.

No encontro da tarde de hoje, participaram representantes dos 73 Simteds (Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação) federados à Fetems. A negociação com o Estado se estende há seis meses e os professores reclamam que, mesmo assim, não houve nenhum acordo entre as partes.

Para justificar o impasse, a Fetems alega que a administração estadual não cumpriu o pagamento do reajuste do Piso Salarial Nacional do mês de janeiro, de 7,64%, e também não incorporou ao salário os R$ 200 oferecidos anos passado como abono aos administrativos em educação.

"A Fetems dialoga com o Governo desde janeiro deste ano para encontrar uma fórmula e definir o pagamento do reajuste salarial. Porém não houve avanço", cita a federação em texto publicado no site oficial.

A data final pedida pelo Governo para apresentar uma proposta de reajuste para os servidores públicos de Mato Grosso do Sul foi o dia 3 de julho, antes do início do recesso escolar - agendada para acontecer entre 10 e 24 de julho.

"É compreensível a impaciência da categoria que agora decidiu pela paralisação. O argumento é que o Estado está em dificuldade financeira, mas os trabalhadores não podem pagar com o achatamento de seus salários", frisa Roberto Botareli, presidente da Fetems.

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