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Cidades

Provas reforçam premeditação em morte de arquiteta

Redação | 08/07/2010 09:23

O delegado de Polícia Civil Wellington de Oliveira, responsável pela investigação da morte da arquiteta Eliane Nogueira, afirmou esta manhã que o caso ainda tem lacunas, mesmo com a descoberta de imagens que complicam a situação do marido dela, Luiz Afonso Santos de Andrade, de 42 anos, preso como suspeito.

Apesar disso, o delegado ressaltou que as provas encontradas até agora reforçam que foi um crime premeditado

As imagens obtidas pela Polícia Civil mostram Luiz Afonso chegando, às 4h05 de sexta-feira passada, a uma conveniência na avenida Três Barras. Ele dirigia no Pólo onde a arquiteta foi encontrada morta.

Vinte e dois minutos depois, o empresário aparece nas imagens voltando, a pé. A conveniência fica a 1,4 km do local onde o corpo de Eliane foi encontrado, no Polo incendiado.

Na loja, o empresário tentou comprar álcool líquido, que não havia. Levou, então, uma caixa de fósforos, uma pastilha, um isqueiro e uma carteira de cigarros.

O último item chamou a atenção da Polícia, segundo o delegado, pois Luiz Afonso não é fumante. Uma das hipóteses é de que o cigarro tenha sido comprado para ser usado para iniciar o incêndio no carro.

O Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) foi informado às 4h19 do incêndio no veículo, deixado na rua Manoel da Nóbrega. Ás 4h12, porém, um morador da região já filmava o veículo em chamas.

O delegado disse que o depoimento do filho da empresária é uma das peças que ainda faltam para ajudar a elucidar a cronologia do crime. O rapaz está em Cuiabá, com o pai, desde a descoberta da morte da mãe.

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