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Cidades

Reinaldo cobra agilidade no atendimento a famílias desabrigadas pelas chuvas

No momento, governo mantém atenção redobrada por conta da situação em Porto Murtinho e Nioaque

Humberto Marques | 26/12/2017 18:38
Em Porto Murtinho, 42 famílias da Cohab foram desalojadas de suas casas por conta das chuvas. (Foto: Toninho Ruiz)
Em Porto Murtinho, 42 famílias da Cohab foram desalojadas de suas casas por conta das chuvas. (Foto: Toninho Ruiz)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) determinou agilidade à Cedec (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) no monitoramento e atendimento em municípios atingidos por inundações e alagamentos decorrentes das chuvas que, desde novembro, têm causado estragos no Estado. Porto Murtinho (a 431 km de Campo Grande) e Nioaque (179 km da Capital) estão entre as cidades que têm merecido atenção redobrada.

“Determinamos que a Defesa Civil Estadual acompanhe a situação em todos os municípios para que possamos estar prontos para dar o suporte necessário à população atingida pelas chuvas”, afirmou o governador, segundo sua assessoria. “Mesmo a questão do primeiro atendimento sendo da responsabilidade dos municípios, a nossa Defesa Civil Estadual mantém esse monitoramento permanente para que a população atingida por esses desastres naturais seja atendida de pronto, quando o governo do Estado for acionado”.

Em Porto Murtinho, 42 famílias que vivem no bairro Cohab estão desabrigadas, após chuvas que totalizaram 40 milímetros ao longo de três dias terem causado inundações nas casas –a Defesa Civil descartou relação com o dique da cidade, já que o rio Paraguai está em seu nível normal, com 4,64 metros.

Na cidade, os canais de escoamento pluvial não deram conta de escoar as enxurradas, que invadiram as casas –em alguns locais, a água chega à janela das casas.

Em Nioaque, chuvas no dia 24 (sábado) totalizaram 62,4 milímetros, também levando a enxurradas. Especialista em meteorologia do Cemtec-MS (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), Franciane Rodrigues disse que a cidade enfrentou chuvas durante todo o dia, sendo que em cinco momentos totalizou 8,8 milímetros, voluime considerável de chuva.

Procedimentos – O coordenador-adjunto da Defesa Civil Estadual, coronel Fábio Catarineli, explicou que, diariamente, são verificados o nível dos rios e os índices pluviométricos, tendo como fontes de informações a Sala de Situação do Imasul )Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o Cemtec e o Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres), órgão ligado à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, e a Ana (Agência Nacional de Águas), onde as informações sobre o nível da água dos rios são disponibilizadas em tempo real.

Catarinelli destaca que a principal ação com as informações em mãos tem sido dar apoio técnico às prefeituras na adoção das primeiras medidas, como o cumprimento das exigências pelo governo federal para a decretação da situação de emergência. Nos casos em que o município não tem condições de atender sozinho famílias desabrigadas ou desalojadas, o governo auxilia na entrega de cestas básicas de alimentos e kit dormitório (colchões, cobertores e lonas).

Nos últimos meses a Cedec atendeu, seja com apoio técnico ou ajuda humanitária, os municípios de Itaquiraí, Japorã, Eldorado, Tacuru, Amambai, Miranda, Glória de Dourados e Coxim, entre outros.

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