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Cidades

Remédio contra gripe que ainda existe na rede pública será racionado

Fernanda Mathias e Luana Rodrigues | 19/05/2016 11:09
Não há mais Tamiflu nos postos de saúde da Capital (Foto: Fernando Antunes)
Não há mais Tamiflu nos postos de saúde da Capital (Foto: Fernando Antunes)

O secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, disse ao Campo Grande News que o remédio Tamiflu, usado no tratamento da gripe H1N1, que ainda há disponível na rede será racionado e fornecido de forma bastante criteriosa, somente aos casos em que apresentarem fortes evidências da doença.

Ele confirmou que a reserva de remédios está chegando ao fim, mas não quis informar quanto ainda existe para evitar alarde. Nos postos de saúde de Campo Grande, o medicamento está em falta. O remédio é fornecido pelo Ministério da Saúde e distribuído aos municípios pelas secretarias estaduais.

Secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, diz que faltou planejamento (Foto: Marcos Ermínio)
Secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, diz que faltou planejamento (Foto: Marcos Ermínio)

Para Nelson Tavares, houve falta de planejamento em âmbito nacional no dimensionamento da produção de vacinas e também do remédio Tamiflu. “Isso deveria ter sido discutido no ano passado, quando foram determinadas as doses e determinados os grupos prioritários”.

Hoje só há vacina para o chamado grupo prioritário, que está mais suscetível à doença e que representa 25% da população estadual. Sequer na rede particular é possível comprar as doses porque os laboratórios que as produzem não têm mais.

O secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, alerta que pacientes atendidos por planos de saúde devem ter o medicamento fornecido pelo convênio. “Transferir essa responsabilidade para o SUS (Sistema Único de Saúde) é ilegal. Pela Lei 9.656 que dispõe sobre obrigatoriedade dos planos com os pacientes, em casos de urgência e emergência são obrigados a custear todas as despesas, incluindo medicamentos”, adverte.

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