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Cidades

Reunião com produtores e indígenas será às 15h em Brasília

Leonardo Rocha | 07/01/2014 12:19
Francisco Maia, que está em Brasília, espera que hoje seja apresentado o cronograma de ações (Foto: Arquivo)
Francisco Maia, que está em Brasília, espera que hoje seja apresentado o cronograma de ações (Foto: Arquivo)

A reunião que terá a participação de produtores rurais, comunidade indígena e até a governadora em exercício, Simone Tebet, será realizada às 15h, no Ministério da Justiça, em Brasília. A intenção é se chegar a uma solução para os conflitos indígenas em Mato Grosso do Sul.

Segundo a assessoria do governo, a reunião seria às 10h, porém os representantes dos produtores rurais que estão em Brasília, confirmaram que o encontro será a tarde, com a presença do ministro José Eduardo Cardozo.

O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, que está em Brasília à espera da reunião, ressaltou que a comitiva quer a apresentação do cronograma de ações, assim como as primeiras definições para compra de terras no Estado.

“Gostaríamos de dizer que hoje foi nossa última viagem a Brasília para resolver esta questão, já foi feito todos os estudos necessários, além das avaliações das terras, resta apenas termos as propostas objetivas”, afirmou ele.

O presidente voltou a dizer que a melhor alternativa neste momento é a aquisição das terras em conflito usando o Fepati (Fundo Estadual de Terras Indígenas), que já foi criado e adequado para esta finalidade.

“Acredito que é a melhor alternativa, já foi discutido e modificado para atender esta demanda, esperamos sair com resultados concretos desta reunião”.

Simone Tebet levou toda equipe técnica do governo estadual que já estava envolvida com as negociações desde o início, na última sexta-feira (3), o governador André Puccinelli (PMDB) se reuniu com todo grupo para discutir as propostas e “afinar” do discurso.

Alternativas - Além do Fundo estadual que foi criado com esta finalidade, também foram sugeridas a utilização das terras de narcotráfico, de terras devolutas do governo estadual e o uso do repasse mensal da dívida ativa pelo Estado a União para aquisição das terras.

O governo aposta que a solução para este conflito no campo só depende da liberação dos recursos do governo federal, assim como a apresentação do cronograma de ações para aquisição das terras em disputa.

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