ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUINTA  21    CAMPO GRANDE 28º

Cidades

Sejusp tira oficiais investigados na operação Oiketicus de funções de comando

Operação que investiga envolvimento de policiais militares com a “máfia do cigarro” também é alvo de procedimentos na Polícia Civil e na PF

Humberto Marques | 17/05/2018 17:22
Ação do Gaeco e Corregedoria da PM levou a 21 prisões. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Ação do Gaeco e Corregedoria da PM levou a 21 prisões. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

Oficiais da Polícia Militar que ocupavam funções de comando ou subcomando e foram alvos da Operação Oiketicus –que apura o envolvimento de agentes de segurança com a “máfia do cigarro”– foram afastados dos cargos e substituídos. O anúncio partiu da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), que em nota confirmou também que os fatos atribuídos aos PMs são “objeto de procedimentos em andamento na Corregedoria da Polícia Militar, na Polícia Civil e na Polícia Federal, de acordo com a competência de cada órgão”.

Deflagrada na quarta-feira (16), a Oiketicus foi realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e a Corregedoria da PM. A Polícia Militar contabilizou 21 baixas na ação, incluindo três oficiais, que foram substituídos, conforme disse o comandante da PM, coronel Waldir Acosta, em entrevista ao Campo Grande News veiculada na manhã desta quinta (17).

Em nota, a Sejusp reiterou que, assim que os procedimentos administrativos forem concluídos, serão enviados ao MPMS, MPF (Ministério Público Federal) ou Auditoria Militar Estadual.

Operação – Deflagrada no início da manhã de quarta-feira (16) em 14 cidades do Estado –a maioria delas na rota sul-mato-grossense usada pelo contrabando de cigarros–, a Oiketicus (inseto conhecido como “bicho cigarreiro”) resultou na prisão de 21 PMs. À noite, o 18º praça investigado se apresentou. Todos foram levados para o Presídio Militar. Também foram cumpridos 45 mandados de busca e apreensão.

Segundo o Gaeco, todos os presos são suspeitos de integrarem uma “organização criminosa composta por policiais militares que atuam na facilitação do contrabando de cigarros”.

Confira a íntegra da nota divulgada pela Sejusp:

Em relação à Operação Oiketicus, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual e pela Corregedoria Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da PMMS, esclarece que todos os fatos atribuídos aos policiais militares, são objeto de procedimentos em andamento na Corregedoria da Polícia Militar, na Polícia Civil e na Polícia Federal, de acordo com a competência de cada órgão.

Concluídos os procedimentos, eles deverão ser enviados para o Ministério Público Estadual, Auditoria Militar Estadual ou Ministério Público Federal.

Quanto aos oficiais que ocupavam funções de comando ou subcomando de Unidade Policial Militar, todos foram afastados dos cargos e substituídos.

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. 

Nos siga no Google Notícias