Redes sociais dominam campanha e tv perde
QUEM NÃO SE COMUNICA – Os mais atentos verificaram que, desde o início do horário
politico pelo rádio e TV, nada havia de diferente nas campanhas. Liberdade de expressão nas
redes sociais – entre tapas e beijos- proporcionou resultados mais eficazes. Audiência
disparada.
POR QUE TOSTINES VENDE MAIS – Tradicionais marqueteiros de campanhas eleitorais foram
engolidos pelas redes sociais. Difícil saber se sofisticadas produções superam o vale tudo –do
amor e ódio- e seja mais benéfico e esclarecedor ao eleitor.
ALÍVIO – Programação normal no rádio e na TV. Livres de promessas vãs nas ondas do rádio e
sem candidatos e candidatas com desfiles de botox e outros materiais plásticos. Não tem
dinheiro que pague.
ÓI EU AQUI – Dependentes de verbas dos parcos recursos do fundo partidário, novatos que se
aventuraram na corrida já conheciam suas possibilidades. Reforma política não reservava lugar
para amadores. Quem divide e ficar com a menor parte é burrice. Simples assim.
DE ATESTADO – Médicos aconselharam candidato a não comparecer ao debate da rede Globo
para não provocar stress físico. Doses homeopáticas e simpáticas ministradas por pastores
coletores de dízimos proporcionariam melhores resultados. Assim foi feito. Amém.
RÁDIO DA HORA – Tem algo de estranho no ar; potente equipamento da Capital FM não está
impedindo a Rádio Hora atrapalhar transmissões da Capital FM. Em determinadas regiões da
capital morena a primeira ‘tira’ a segunda do ar.
SIGA OS LÍDERES – Dica disseminada entre radialistas e jornalistas, de Sampa, torna-se mantra
para eleitores que ainda não sabem em quem votar neste domingo. “Vote em quem nunca foi
eleito anteriormente”. Simples assim. Fica –e permaneça- a dica.
MEU PIRÃO – Fidelidade partidária –e com coligações- é válida enquanto não atinge o
calcanhar de aquíles e interesses de alguns. Ao ver que candidatura majoritária do partido
estava naufragando, pulou para o barco adversário. “Sempre fui Bolsonaro; desde o berçário”.
RADAR – Entrevista de Jair Bolsonaro na Record teve mais audiência que o debate da rede
Globo. Entre evangélicos e admiradores do agronegócio. Bem entendido.
DAY AFTER – Profissionais de rádios e repetidoras de TVs locais continuam no ar com seus
‘horários políticos’ particulares. Comenta-se no meio da comunicação que é grande a
possibilidade de alguns ‘chefes’ não continuarem acomodados em gabinetes do legislativo sul-
mato-grossense. Brasília incluída.
TRADIÇÃO – ‘Tribuna Livre’, da Capital FM, anuncia acompanhamento “urna por urna” nas
apurações dos resultados da eleição deste domingo. De olho na audiência de tal tipo de
trabalho, outras emissoras também entram na rota de tal tipo de atração.