A bunda da saúva faz sucesso e o caviar de quiabo também é iguaria
Bunda da saúva é servida em restaurante e faz sucesso
Essa história na começa agora, apenas ganha as manchetes dos jornais especializados. A bunda da saúva era um alimento importante desde a época do Brasil Colonial, da chegada dos portugueses e espanhóis em nossas terras. Além da farinha de mandioca, da bata-doce e do milho, a bunda da saúva era servida nas mesas dos europeus que adquiriram esse hábito alimentar tão comum aos indígenas de quase todas as regiões. E esse hábito permaneceu até os dias de hoje, ainda que em raros lugares.
Quando esteve por aqui, o chef Pascal Barbot, do restaurante parisiense
L 'Astrance, escolheu apenas um ingrediente brasileiro para levar na mala – meio quilo de formigas saúvas, que havia experimentado em uma pequena cidade amazônica.
Uma vez em Paris, Barbot ligou para críticos e clientes especiais a fim de convidá-los para degustar a iguaria. Foi um sucesso – todos ficaram impressionados com o sabor fresco, que lembra gengibre e citronela.
D.O.M serve abacaxi com saúva de sobremesa
Quem imaginaria que abacaxi com saúva seria sobremesa no D.O.M., o restaurante paulista que ocupa o sexto lugar entre os melhores do mundo?
Há poucos anos, ingredientes autóctones de cada país, não cabiam na definição da palavra “iguaria”. Apenas foie grãs, caviar ou trufas. Quem quebrou essa tradição foi a Nueva Cocina, movimento espanhol que redefiniu os conceitos alimentares dos chefs do mundo todo.
Mas a bunda da saúva acaba de aparecer em outro alimento – o restaurante Oro, do Rio de Janeiro, passou a servir sorvete de capim-santo com a saúva.
Estão na fila para o sucesso outros ingredientes autóctones – o mel de abelhas nativas como Jataí, Uruçu e Tujumirim. As ovas de tainha, para fazer bottarga já é moda em alguns restaurantes chiques. A outra iguaria que estará disponível desde este mês é o caviar de sementes de quiabo produzido por Roberta Sudbrack conhecida por ter chefiado a cozinha do Palácio da Alvorada nos tempos de FHC.
Quer ganhar US$1 milhão? Invente a melhor camisinha do mundo
A Fundação Bill e Melinda Gates entrega neste mês um prêmio de um milhão de dólares ao vencedor de um concurso para reinventar a camisinha.
Das 812 concorrentes, restaram poucos finalistas, que já ganharam US$ 100 mil cada um. A camisinha é de longe o método mais eficaz para prevenir doenças transmitidas durante o ato sexual. Só que está longe de cair nas graças dos homens. Cerca de 95% relutam em usá-las e apenas 43% dos brasileiros declaram ter o hábito de usar esse preservativo.
1. A supercamisinha – deverá ser feita a camisinha com grafeno, um material 100 vezes mais forte que o aço e tão fino que um fio de cabelo tem 100 mil vezes a sua espessura. Permitirá segurança e sensação mais próxima ao sexo sem camisinha.
2. A rapidinha – Três segundos. Este é o tempo médio de colocação de uma camisinha pelo Rapidom. Um aplicador de preservativo que vestirá o pênis em 1 segundo, o que acabaria com o argumento de perda da ereção pela demora.
3. A camisinha bovina – Usa colágeno do boi para fabricar camisinhas mais fortes e seguras. Também possibilita boa transferência de calor – ponto importante para aumentar o prazer.
4. A de tamanho único – um modelo com ajuste universal que se adapta a qualquer tamanho pênis.
5. Lubrificada com água – Alguns se queixam da sensação de corpo estranho. Para resolver esse problema, um dos protótipos de camisinha reduz o atrito entre a camisinha e o pênis. Esta é a proposta da única mulher finalista, Karen Buch, ela tenta criar uma camisinha com nanopartículas que se transformam em uma espécie de lubrificante.
6. Copiando a vagina – Sintetizar um novo material feito com polímeros idêntico ou, pelo menos, similar à mucosa de uma vagina. O objetivo é conferir maior sensibilidade ao usuário.
Indústria vai pagar até 60% mais pela energia elétrica até o final de 2015
Quem prevê é a Firjan (Federação da Indústria do Rio de Janeiro) por meio de estudo divulgado nesta semana. O indicativo é de que o custo médio da energia elétrica para as indústrias brasileiras no mercado cativo pode chegar a R$ 420,20 por MWh ao final de 2015. Ficará assim se o reajuste médio de 17,1% se mantenha neste ano para as 41 distribuidoras que ainda terão seus reajustes aprovados e se repita no ano que vem.
No estudo “Perspectivas do custo da energia elétrica para a indústria no Brasil em 2014 e 2015” foi apontando que na comparação com janeiro de 2013 - quando foi concedido o desconto através da MP 579 e o valor era de R$ 263 por MWh - o aumento será de 60%. Ainda conforme o levantamento, caso a projeção se confirme e todas as outras variáveis se mantenham constantes, em 2015 o Brasil subirá para a 4ª posição em ranking de maior custo de energia, atrás apenas da Índia (R$ 596,96), Itália (R$ 536,14) e Singapura (R$ 459,38). Hoje, o país ocupa a 11ª posição.
A Firjan ponderou, ainda, que o valor final em 2015 considera o custo estrutural estimado para a indústria (R$ 401,30 por MWh) e o adicional de R$ 18,87 por MWh, relativo ao sistema de bandeiras tarifárias que entrará em funcionamento no próximo ano.