A cigana ficou obsoleta. A ciência lê tuas mãos
As impressões digitais se consolidaram como o "código de barras" que identifica cada um dos indivíduos da espécie humana. São a prova forense mais apreciada e estão se convertendo em uma ferramenta cotidiana no escritório e inclusive na tela do teu celular.
Um código de barras com mais de 2.000 anos.
As impressões digitais são os padrões ou desenhos das gemas dos dedos. Ainda que pouco usados, há os desenhos das palmas - palmetogramas - e nas plantas dos pés - pelmatogramas.
As impressões digitais são únicas em cada indivíduo e também são imutáveis, mesmo que a pele dos dedos sofra algum dano, elas permanecerão as mesmas. Jamais mudam. Surgem quando ainda éramos feto e serão as mesmas na hora da morte. E tem mais, dois gêmeos idênticos tem impressões digitais diferentes. O mesmo vale para os clones. Mas existe a excepcional situação das pessoas que nascem sem impressões digitais que se conhece como "adermatoglifia".
"Ler as mãos" tem um fundo científico.
Através do estudo das composições dos arcos, laços, espirais e compostos das impressões digitais é possível associar a presença de determinadas condições médicas ou de enfermidades. Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter (quando o homem nasce com uma cópia extra do cromossomo "X"), algumas doenças cardíacas e até a esquizofrenia estão relacionadas com as impressões digitais. As últimas pesquisas relacionam algo inesperado: as impressões digitais estão relacionadas com a predisposição a sofrer cáries. Já há estudos para que a polícia possa ler a idade, sexo e etnia através das impressões digitais.
Elas também podem mostrar, desde o nascimento, o esportista mais eficaz para cada esporte. Elas revelam o potencial neuromuscular, a força explosiva e as condições genéticas que podem te tornar mais apto para um determinado esporte.